Decadentismo: diferenças entre revisões

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→‎Visão geral: "Contra corrente" é o título dado a uma tradução muito antiga de "À rebours", que já caiu em desuso. O título "Às avessas" traduzido por José Paulo Paes é mais recente e melhor (é o usado nas universidades).
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Seu esteticismo foi acompanhado, em geral, de um exotismo e interesse por países distantes, especialmente os orientais, que exerceram grande fascinação em autores como os franceses [[Pierre Louÿs]] (em sua novela "Afrodita", de 1896, e em seus poemas "As canções de Bilitis", de 1894) e [[Pierre Loti]] e o inglês [[Richard Francis Burton]], explorador e tradutor de una polêmica versão de "[[As mil e uma noites]]".
 
Mas a máxima expressão do decadentismo é constituída pelo romance "[[À rebours]]" ("ContraÀs a correnteavessas"), escrito em 1884 pelo francês [[Joris-Karl Huysmans]], considerado um dos escritores mais rebeldes e significativos do fim de século. O romance narra o estilo de vida excêntrico do duque Jean Floressas des Esseintes, que se tranca em uma casa de campo para satisfazer o propósito de "substituir a realidade pelo sonho da realidade". Esse personagem se converteu no modelo exemplar dos decadentes, a ponto de personagens como [[Dorian Gray]], de [[Oscar Wilde]], e Andrea Sperelli, de [[Gabriele D'Annunzio]], serem considerados como "descendentes diretos" de Des Esseintes . "À rebours" foi definido pelo poeta inglês [[Arthur Symons]] como "o breviário do decadentismo".
 
Também são considerados decadentes os pós-[[simbolismo|simbolistas]] franceses [[Jean Lorrain]], [[Madame Rachilde]], [[Octave Mirbeau]] e, de certa maneira, também [[Auguste Villiers de L'Isle-Adam]], [[Stéphane Mallarmé]] e [[Tristan Corbière]].