Fetiche sexual: diferenças entre revisões

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Na teoria [[Augusto Comte|comtiana]], o fetichismo corresponde à primeira etapa do estado [[teologia|teológico]]. Na teologia, segundo [[Comte]], as concepções humanas referem-se a entidades supranaturais , buscando conceitos e respostas [[absoluto]]s (ou seja: não-[[relativo|relativas]]). O fetichismo, em particular, atribui características antropomórficas a todos os seres, isto é, todos os seres (vivos ou não) são percebidos como vivos e dotados de vontade.
 
Na teoria [[Karl Marx|marxistamarxiana]], o fetichismo (ver [[Fetichismo da mercadoria]]) é o processo pelo qual a [[mercadoria]], no [[capitalismo]], um ser inanimado, passa a ser considerado como se tivesse vida. As relações sociais deixam de ocorrer entre indivíduos, mediadas pela mercadoria, mas tornam-se relações meramente entre as próprias mercadorias, sendo os seres humanos meros intermediários no processo econômico geral. Com isso ocorre a desumanização do ser humano no capitalismo, com a ilusão de que não há relações humanas (isto é, sociais) no que se refere à mercadoria.
 
=={{Ver também}}==