Xadrez na Alemanha: diferenças entre revisões

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=== O começo das novas regras ===
Por volta do final do século XV, os novos movimentos da Dama e do Bispo foram consolidados na [[Espanha]], surgindo assim uma nova literatura sobre o jogo.<ref>[[#Lasker|Lasker (1999)]], p.74</ref> O então [[Sacro Império Romano -Germânico]] dependia da literatura estrangeira a respeito das novas possibilidades do jogo, o que foi suprido ao longo do tempo pelos primeiros mestres de xadrez que excursionavam pela Europa ocasionalmente vendendo manuscritos contendo análises de [[Abertura de xadrez|aberturas]].<ref>[[#Hooper|Hooper (1992)]], p.51, 158, 223, 312</ref>
 
A primeira evidência das novas regras está contida no ''Cartel des Schach-Spiels am Kaiserlichen Hofe'' (1577) que ampliam o avanço duplo a todos os peões independente de alguma peça ser capturada, e introduzem o [[Roque (xadrez)|roque]] desde que o Rei não tenha sofrido o [[xeque (xadrez)|xeque]]. Não há restrição a quantidade de Damas por promoção de peões, e o [[Rei solitário]] e o [[Empate por afogamento|afogamento]] contam como empates. A literatura posterior ''Schachzabel'' de [[Lucas Wielius]] (1606), descreve algumas regras diferentes como a restrição no avanço dos peões conforme regras antigas, e a restrição da promoção do peão a uma a Dama somente quando a original tiver sido capturada. Não existe menção ao Roque, e o Rei solitário e afogamento contam como vitória desde que o vencedor tenha força suficiente para aplicar o [[xeque-mate]]. Outro importante trabalho do período foi ''Das Schach-oder Konig-Spiel'' (1616) de [[Augusto, Duque de Brunswick]]. A obra é uma tradução de um trabalho italiano, mas foram feitas várias adições que tornaram o livro de valor histórico. As regras seguem o trabalho original, mas muitas das notas explicam a diferença entre as regras praticadas na Alemanha.<ref>[[#Murray|Murray (1913), p.851-852]]</ref>