Salomão da Rocha: diferenças entre revisões

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== Feito heróico ==
 
O Capitão Salomão da Rocha, Comandante da 4ª Bateria do [[2º Regimento de Artilharia a Cavalo]], fazia parte da Expedição do Coronel [[Antônio Moreira César]] que iria combater, no [[Canudos|Arraial de Canudos]], os jagunços liderados por [[Antônio Conselheiro]]. Sublime página de heroísmo escreveu, na história do Exército e da Artilharia, essa Bateria comandada por Salomão da Rocha, massacrado juntamente com seus canhões Krupp, na [[estrada da Favela]] em [[4 de março]] de [[1897]].
 
Várias tentativas de conquistar os redutos dos jagunços foram infrutíferas. Numa destas tentativas, o Comandante da Expedição, [[Antônio Moreira César|Coronel Moreira César]], foi seriamente ferido, assumindo o comando da mesma, o Coronel [[Pedro Nunes Batista Ferreira Tamarindo]] que face às grandes perdas sofridas, a escassez de munições da Infantaria e Artilharia, determinou a retirada de sua tropa.
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Coube, então, à 4ª Bateria, comandada por Salomão da Rocha, a missão de relevo nessa operação. Manter os atacantes à distância enquanto se processava a evacuação dos feridos. Ante o furor assassino dos fanáticos jagunços de Antônio Conselheiro, que atacavam de todos os lados, os elementos retirantes, profundamente abalados com a morte do Coronel Moreira César, retraíram ao longo da única estrada que conduzia à retaguarda.
 
Em meio aos dramáticos acontecimentos que envolveram de tragédia a expedição [[Antônio Moreira César|Moreira César]], o bravo artilheiro exemplificou, de forma soberana, as palavras contidas na [[cançãoCanção da Artilharia]], resultando, em meio à derrota, um heróicoheroico exemplo de estoicismo no cumprimento do dever:
 
{{quote2|Se é mister um esforço derradeiro / E fazer do seu corpo uma trincheira, / '''Abraçado ao canhão morre o artilheiro''' / Em defesa da pátria e da Bandeira.|Trecho da Canção da Artilharia}}