Federação do Mali: diferenças entre revisões

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Ao mesmo tempo, a Federação do Mali procurou criar organizações sociais unificadas, o que facilitaria a união entre os países. Isso envolveu a criação de movimentos sindicais e juvenis, que iriam operar nos níveis federal e nacional, e um partido político unificado.{{sfn|Foltz|1965|p=162}} O partido político era o principal projeto, tendo os dois partido majoritários de ambas as colônias se unido para formarem o Partido da Federação Africana (''Parti de la Fédération Africaine'', PFA). O PFA foi organizado separadamente do governo federal, mas com muitos dos mesmos membros e líderes. Senghor foi o presidente do partido e Keïta foi o secretário-geral; devido à influência regional do partido, [[Djibo Bakary]] do Níger e [[Émile Derlin Zinsou]] do Daomé foram nomeados vice-presidentes do partido.{{sfn|Foltz|1965|p=165}} Tal como articulado no primeiro congresso do PFA em julho de 1959 por Senghor, o partido seria o único partido político no país, tendo como objetivo unir os diferentes grupos étnicos no território.{{sfn|Zolberg|1966|pp=50-51}}
 
Em dezembro de 1959, a França e a Federação do Mali deram início às negociações sobre a independência e soberania da federação. Estas negociações formalmente começaram quando o presidente francês [[Charles de Gaulle]] visitou Bamako em 13 de dezembro de 1959 e duraram até março de 1960. Embora os franceses já tivesse resistido anteriormente à Federação do Mali, quando os dois países demonstraram o desejo de permanecerem na Comunidade Francesa na [[Zona do Franco]], e afirmaram que iriam manter as bases militares francesas no seu território, a França apoiou a formação da federação. As negociações acordaram o dia 20 junho de 1960 como a data formal para a independência da Federação do Mali.{{sfn|Foltz|1965|p=168}}
 
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