Apolônia (Ilíria): diferenças entre revisões

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É mencionado por [[Estrabão]] em sua [[Geografia (Estrabão)|Geografia]] como "uma cidade governada excessivamente".<ref name=Han328 /> [[Aristóteles]] considerou-a um importante exemplo{{harvref|Estrabão|século I|loc=7.8.316}} dum [[Oligarquia|sistema oligárquico]], como os descendentes dos colonos gregos controlando-a e prevalecendo sobre uma grande população serva de majoritária origem ilíria. A cidade enriqueceu com o [[História da escravidão|comércio escravo]] e agricultura local, bem como por seu grande porto, dito como tendo sido capaz de abrigar uma centena de navios ao mesmo tempo. Ela também beneficiou-se pelo suprimento local de asfalto,{{harvref|Estrabão|século I|loc=7.8.316}}{{harvref|Aristóteles|século IV a.C.|loc=842 b.27}} uma mercadoria valiosa em tempos antigos, por exemplo, para navios de [[calafetagem]]. Os restos dum templo do final do {{séc|VI}}, localizado acima da cidade, foram descobertos em 2006, o quinto templo de pedra conhecido encontrado na atual Albânia.<ref name=Dating />
 
Apolônia, como [[Dirráquio]] mais ao norte, foi um importante porto na costa ilíria com a mais conveniente ligação entre [[Brundísio]] e o Norte da Grécia, sendo junto com a segunda um dos pontos orientaisocidentais iniciais da [[Via Egnácia]]<ref name=Encyclopaedia /> que levou a leste para [[Tessalônica]], na [[Calcídica]], e então [[Bizâncio]] na [[Trácia]]. Segundo o [[Itinerário de Antonino]] localiza-se a 49 [[milha romana|milhas romanas]] de Claudiana (atual [[Peqin]]), o ponto de encontro entre o percurso de Dirráquio e Apolônia.{{harvref|Smith|1870a|p=1298}} Tinha sua própria cunhagem, estampando moedas que mostravam uma vaca amamentando seu filhote no [[anverso]] e um padrão estrelado duplo no reverso,<ref name=Apollonia /> que foram encontradas tão longe quando a bacia do [[Danúbio]].
 
Entre 284-{{AC|283|x}}, a cidade e o sul da Ilíria foram conquistadas por [[Pirro do Épiro]] (r. 306-302; 297-{{AC|272|x}}), permanecendo por algum tempo sob seu controle.{{harvref|Garouphalias|1979|p=213}} Em {{AC|229|x}}, tornou-se parte da [[República Romana]], a quem foi firmemente leal. Em {{AC|168|x}}, foi recompensada com butim obtido de [[Gêntio]], o derrotado [[rei da Ilíria]]. Em {{AC|148|x}}, tornou-se parte da [[província romana]] da [[Macedônia (província romana)|Macedônia]], especificadamente do [[Novo Épiro]].{{harvref|Bowden|2003|p=14}} Pelo fim da república, Apolônia foi celebrada como uma sede de aprendizagem e muitos dos nobres romanos enviaram seus filhos para estudarem literatura e filosofia gregas. Durante a [[Guerra Civil Cesariana]] (49-{{AC|45|x}}) entre [[Júlio César]] e [[Pompeu]], foi mencionada como uma cidade fortificada com uma cidadela e foi de grande importância para a campanha de César na Grécia,<ref name=Smi160 /> embora tenha sido capturada por [[Marco Júnio Bruto]] em {{AC|48|x}}. [[Otaviano]], filho adotivo de César e futuro [[imperador romano|imperador]] Augusto {{nwrap|r.|{{AC|27|x}}|{{DC|14|x}}}}, estudou em Apolônia por seis meses sob tutela de [[Atenodoro de Tarso]],{{harvref|Smith|1870b|p=404}} até partir para [[Roma]] devido o assassinato de César.{{harvref|Suetônio|121|loc=10}}{{harvref|Eck|2003|p=9}}{{harvref|Apiano|século II|loc=3.9–11.}}{{harvref|Rowell|1962|p=16}}