Ocupações soviéticas: diferenças entre revisões

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{{União Soviética}}
'''Ocupação soviética''' é um termo usado para [[ocupação militar]] pela [[União Soviética]] do prelúdio ao rescaldo da [[IISegunda Guerra Mundial]].<ref>[http://books.google.com/books?id=vjgaiRNxZGoC&pg Warfare and Society in Europe: 1898 to the Present By Michael S. Neiberg; p 160] ISBN 0415327180</ref><ref>[http://books.google.com/books?id=lARVf2K9imwC&pg AP European History; p. 461] ISBN 0878918639</ref><ref>[http://books.google.com/books?id=vX1U5G_xnqcC&pg Soviet politics in perspective By Richard Sakwa; p.260] ISBN 0415071534</ref> O termo é usado geralmente para ocupações de países do [[Leste Europeu]].
 
== Variações ==
Alguns países [[comunista]]s criados após a IISegunda Guerra Mundial, como a [[Albânia]] e a [[Iugoslávia]], não foram ocupados pelas forças soviéticas, embora seus líderes tenham sido aprovados por [[Josef Stalin]].<ref>C. D. Jones. ''Soviet hegemony in Eastern Europe: the dynamics of political autonomy and military intervention.'', [[World Politics]], vol.29, pages 216-241.</ref> Outros países foram deixados pelo [[Exército Vermelho]] após concluir suas operações militares, ou após vários anos de ocupação, como o [[Irã]], [[Romênia]], [[Coreia do Norte]] e [[China]]. Estes países foram finalmente capazes de conquistar a independência política significativa por parte da União Soviética. No entanto, a União Soviética interveio militarmente em várias ocasiões, como durante a [[Revolução Húngara de 1956]], a [[Primavera de Praga]], a [[invasão soviética do Afeganistão]].
 
Alguns aspectos da ocupação soviética também têm sido descritos como ''ocupação civil'' como distinta da ''ocupação militar'' .<ref>[[Estonian Museum of Occupations]]: [http://www.okupatsioon.ee/trykised/nouk.html Nõukogude okupatsioon Eestis]</ref>
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Importante, dois países parcialmente ocupados pela União Soviética, [[Alemanha]] e [[Áustria]], foram ocupados ao abrigo de um acordo com as [[Conselho de Controlo Aliado|Quatro Potências]]. O [[Irã]] foi ocupado em [[1941]] pelo conjunto das forças anglo-soviéticas. Os [[Estados Unidos]] e o [[Reino Unido]], aliados da URSS contra a [[Alemanha nazista]] durante a [[Segunda Guerra Mundial]], [[de facto]], reconheceram a ocupação dos estados do [[Leste Europeu]] pela União Soviética na [[Conferência de Ialta]], em [[1945]].
 
== IISegunda Guerra Mundial ==
{{Mais informações|[[Bloco do Leste]]}}
[[File:EasternBloc BorderChange38-48.svg|right|thumb|upright=1.0]]
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{{Ver artigo principal|[[Ocupação das Repúblicas Bálticas]]}}
[[Image:Ribbentrop-Molotov.svg|thumb|upright=1.0|right|Divisões planejadas e reais de acordo com o Pacto Molotov-Ribbentrop]]
Quando a IISegunda Guerra Mundial começou em setembro de 1939, o destino dos países do Báltico já tinham sido decididos no [[Pacto Molotov-Ribbentrop|Pacto de Não Agressão Alemão-Soviético]] e seu Protocolo Secreto Adicional de Agosto de 1939 <ref>Anu Mai Koll, [http://www.amazon.com/dp/9122020497 "Baltic Countries Under Occupation: Soviet & Nazi Rule 1939-1991"], ISBN 9122020497</ref> .<ref>[http://www.britannica.com/eb/article-37317/Latvia The Soviet occupation and incorporation] at [[Encyclopædia Britannica]]</ref>
 
Nos [[Estados Bálticos]] - [[Estônia]], [[Letônia]] e [[Lituânia]] -, as ocupações foram iniciadas pela União Soviética pressionando os três a aceitar bases militares soviéticas, ameaçando atacar imediatamente em caso de recusa. A União Soviética também tentou essa tática com a [[Finlândia]], no entanto, a Finlândia recusou-se, iniciando a [[Guerra de Inverno]], e mais tarde, a [[Guerra da Continuação]].
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Durante a ocupação, a União Soviética cometeu assassinatos, elaborados (de forma ilegal sob a [[lei internacional]]) pelo [[Exército Vermelho]] e deportou centenas de milhares de pessoas. Além disso, tentou fazer valer os ideais do [[comunismo]]; a União Soviética deliberadamente desmantelou as estruturas sociais e económicas existentes e impôs novas hierarquias "ideologicamente puras". Isto retardou gravemente as economias de todos os três Estados bálticos.
 
Após o [[colapso da União Soviética]], a luta pela independência dos Estados bálticos chegou a uma conclusão, as soberanias dos países foram restauradas em [[1991]]. AsOs últimasúltimos tropassoldados soviéticas se retiraram dos Estados Bálticos em Agostoagosto de [[1994]].<ref>[http://www.globalsecurity.org/military/world/russia/vo-baltic.htm Baltic Military District] globalsecurity.org</ref>
[[Image:Terijokipakten.jpg|thumb|right|upright=1.0|Molotov assina um acordo entre a União Soviética e o [[Estado fantoche]] de curta duração a [[República Democrática da Finlândia]], que existiu em todos os territórios ocupados durante a [[Guerra de Inverno]].]]
[[Image:Finnish areas ceded in 1944.png|thumb|upright=1.0|Áreas cedidas pela Finlândia à União Soviética. [[Porkkala]] voltou para a Finlândia em 1956.]]
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A União Soviética exigiu um acordo em que a [[Finlândia]] movia a fronteira mais longe de [[Leningrado]]. Também exigia a Finlândia a anexação da [[península Hanko]] (ou território similar na entrada do [[golfo da Finlândia]]) para a URSS para a criação de uma base naval ali.<ref>D. W. Spring. 'The Soviet Decision for War against Finland, 30 November 1939'. ''Soviet Studies'', Vol. 38, No. 2 (Apr., 1986), pp. 207-226</ref>
 
Todavia, a Finlândia recusou, e a União Soviética invadiu a Finlândia, iniciando a [[Guerra de Inverno]]. Nos territórios ocupados pela União Soviética na [[Carélia finlandesa]], que criaram a [[República Democrática da Finlândia]] (em finlandês: Suomen tasavalta kansanvaltainen), um regime fantoche soviético de curta duração. Os soviéticos também ocuparam [[Petsamo]] no Norte durante a guerra. Mais tarde, a Finlândia foi forçada a ceder parte da Carélia finlandesa no [[Tratado de Paz de Moscou]] de [[12 de março]] de [[1940]]. O território incluia a cidade de [[Vyborg]] (segunda maior cidade do país), muitos dos territórios industrializados da Finlândia, e partes importantes ainda detidss pelo exército da Finlândia: quase 10% da Finlândia pré-guerra. Cerca de 422 mil carelianos - 12% da população da Finlândia - perderam suas casas; tropas militares e civis remanescentes foram evacuadasevacuados às pressas. A Finlândia também teve de ceder uma parte da área de [[Salla]], [[península Kalastajansaarento]] no [[Marmar de Barents]] e quatro ilhas do Golfogolfo da Finlândia. As áreas cedidas, foram integradas na [[República Autônoma Socialista Soviética da Carélia]] para formar o [[RSS Carelo-Finlandesa]].
 
Quando as hostilidades recomeçaram na [[Guerra da Continuação]], a União Soviética ocupou Petsamo mais uma vez em [[1944]], mas em outro lugar seu avanço foi interrompido antes que pudessem entrar em território finlandês. Desta vez, Petsamo todo foi cedido à União Soviética pela Finlândia no [[Armistício de Moscou]].
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A invasão anglo-soviética do Irã foi a invasão do Irã por [[Reino Unido|forças britânicas e do Commonwealth]] e da União Soviética, batizada como Operação Rosto, de [[25 de agosto]] - [[17 de setembro]] de [[1941]]. O objetivo da invasão era assegurar os campos de petróleo do Irã e garantir linhas de alimentação (''ver: [[Corredor persa]]'') para os soviéticos lutar contra a [[Alemanha nazista]] na [[Frente Oriental (Segunda Guerra Mundial)|Frente Oriental]].
 
== Fim da IISegunda Guerra Mundial ==
[[File:EasternBloc BasicMembersOnly.svg|right|thumb|upright=1.0|Mapa do Bloco do Leste]]
{{Mais informações|[[Era Stalin]] e [[Bloco do Leste]]}}
No final da IISegunda Guerra Mundial, os soviéticos ocuparam vários outros estados que foram convertidos em [[Estado satélite]] soviéticos, como a [[República Popular da Polônia]], a [[República Popular da Hungria]] <ref name="granville">Granville, Johanna, ''The First Domino: International Decision Making during the Hungarian Crisis of 1956'', Texas A&M University Press, 2004. ISBN 1-58544-298-4</ref>, a [[República Socialista da Checoslováquia]]<ref>{{Harvnb|Grenville|2005|p=370-71}}</ref>, a [[República Popular da Romênia]], a [[República Popular da Albânia]],<ref name="cook17">{{Harvnb|Cook|2001|p=17}}</ref> e depois a [[Alemanha Oriental]] a partir da zona de ocupação soviética alemã .<ref name="wettig96">{{Harvnb|Wettig|2008|p=96-100}}</ref>
 
=== Hungria ===
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[[Ficheiro:Map of Poland (1945).png|thumb|upright=1.0|A [[Linha Curzon]] e as alterações territoriais da Polônia entre 1939 e 1945.]]
 
A [[Polônia]] foi o primeiro país a ser ocupado pela União Soviética durante a época da IISegunda Guerra Mundial.
 
Sob o [[Pacto Molotov-Ribbentrop]], a aliança da União Soviética e a Alemanha nazi designou a Polônia para ser dividida em dois conjuntos durante a [[invasão da Polônia]].<ref name="">Sanford, George (2005). Katyn and the Soviet Massacre Of 1940: Truth, Justice And Memory. London; New York: Routledge. ISBN 0415338735. p. 21. Weinberg, Gerhard (1994). A World at Arms: A Global History of World War II. Cambridge: Cambridge University Press. ISBN 0521443172., p. 963.</ref> Em [[1939]], a área total do território polonês ocupado pela União Soviética (incluindo a área dada a [[Lituânia]] e anexada em [[1940]] durante a formação da [[RSS da Lituânia]]), era de 201.015&nbsp;km quadrados, com uma população de 13.299.000, dos quais 5.274.000 eram poloneses étnicos e 1.109.000 eram [[judeus]].<ref name=>Concise statistical year-book of Poland , Polish Ministry of Information. London June 1941 P.9 & 10</ref>
 
Após o término da IISegunda Guerra Mundial, a União Soviética manteve a maior parte dos territórios ocupados em 1939, enquanto os territórios com uma área de 21.275&nbsp;km quadrados, com 1,5 milhões de habitantes foram devolvidos ao controle da [[República Popular da Polónia|Polônia comunista]], nomeadamente, as áreas perto de [[Białystok]] e [[Przemyśl]].<ref name=>" U.S. Bureau of the Census ''The Population of Poland'' Ed. W. Parker Mauldin, Washington- 1954 P.140</ref> Entre os anos de [[1944]] a [[1947]], mais de um milhão de poloneses foram reinstalados a partir dos territórios anexados pela Polónia (principalmente nos [[Territórios Recuperados]]) .<ref name="rep">{{pl icon}} "Przesiedlenie ludności polskiej z Kresów Wschodnich do Polski 1944-1947. Wybór dokumentów", Wybór, opracowanie i redakcja dokumentów: Stanisław Ciesielski; Wstęp: Włodzimierz Borodziej, Stanisław Ciesielski, Jerzy Kochanowski Dokumenty zebrali: Włodzimierz Borodziej, Ingo Eser, Stanisław Jankowiak, Jerzy Kochanowski, Claudia Kraft, Witold Stankowski, Katrin Steffen; Wydawnictwo NERITON, Warszawa 2000</ref>
 
As tropas soviéticas (o [[Grupo das Forças do Norte]]) ficaram estacionados na Polônia a partir de 1945 até [[1993]]. Foi somente em [[1956]], que os acordos oficiais entre o regime comunista na Polônia criados pelos próprios soviéticos e a União Soviética reconheceram a presença dessas tropas, daí muitos estudiosos poloneses aceitaram o uso do termo "ocupação" para o período de 1945 a 1956.<ref name="Golon">{{pl icon}} [[Mirosław Golon]], [http://historicus.umk.pl/modules/wfsection/article.php?articleid=12 Północna Grupa Wojsk Armii Radzieckiej w Polsce w latach 1945-1956. Okupant w roli sojusznika] (Northern Group of Soviet Army Forces in Poland in the years 1945-1956. Occupant as an ally), 2004, Historicus - Portal Historyczny (Historical Portal). An online initiative of [[Nicolaus Copernicus University in Toruń]] and [[Polskie Towarzystwo Historyczne]]. Last accessed on 30 May 2007.</ref>. Outros estudiosos datam a ocupação soviética até [[1989]] <ref>[http://www.muzhp.pl/index.php?art_id=393]</ref><ref>[http://www.ruf.rice.edu/~sarmatia/906/srindex.html]</ref>. O [[Governo polonês no exílio]] existiu até [[1990]].
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A "ocupação soviética" se refere ao período entre [[1944]] e [[1958]], quando as tropas soviéticas estavam estacionadas neste país.<ref>Sergiu Verona, [http://www.amazon.com/dp/0822311712 "Military Occupation and Diplomacy: Soviet Troops in Romania, 1944-1958"], ISBN 0822311712</ref> Em [[12 de setembro]] de 1944, com o Exército Vermelho já controlando grande parte do território da Roménia, um acordo de [[armistício]] entre a Roménia e a URSS foi assinado, em que a Roménia retrocedeu os territórios por ela administrados no início da guerra, e submeteu-se a uma comissão constituída pelos aliados da União Soviética, os [[Estados Unidos]] e o [[Reino Unido]]. No território, ficou o comando militar soviético, e não os aliados ocidentais, que ''[[de facto]]'' exerciam autoridade dominante. A presença e a livre circulação das tropas soviéticas era expressamente prevista na convenção.<ref>[http://www.yale.edu/lawweb/avalon/wwii/rumania.htm The Armistice Agreement with Rumania]</ref>
 
Os termos do Acordo de Armistício cessaram em [[15 de Setembrosetembro]] de [[1947]], quando as condições do [[Tratado de Paz de Paris]] entraram em vigor. O novo tratado estipulava a retirada de todas as forças aliadas da Romênia, com uma isenção importante que essa retirada fosse "sem prejuízo do direito da União Soviética, de manter em território romeno, tais como as forças armadas que sejam necessárias para a manutenção das linhas de comunicação do Exército Soviético com a zona de ocupação soviética na Áustria. "
 
Na sequência do acordo a presença soviética caiu de 130 mil soldados (o pico em 1947) para cerca de 30.000. As tropas foram totalmente retiradas até agosto de 1958.
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Em [[1948]], o [[Partido Comunista da Checoslováquia]], ganhou uma grande parcela dos votos na política da [[Checoslováquia]], levando a um período comunista sem a presença militar soviética imediata. A década de 1950 foi caracterizada como um período repressivo na história do país, mas por [[1960]], a liderança local socialista tinha feito um curso em direção a reformas econômicas, sociais e políticas. No entanto, um número significativo de comunistas checos, juntamente com a agência de segurança checa, conspiraram contra a introdução limitada dos sistemas de mercado, as liberdades pessoais e de renovação das associações civis (''ver: [[Primavera de Praga]]''), aproveitando o apoio russo para reforçar as posições do Partido Comunista.<ref>[http://www.czech.cz/en/czech-republic/history/the-soviet-occupation-of-czechoslovakia/ The Soviet occupation of Czechoslovakia]</ref>
 
[[Leonid Brejnev]], Secretáriosecretário geral do [[Partido Comunista da União Soviética]], reagiu a estas reformas, ao anunciar a [[Doutrina Brejnev]], em [[21 de agosto]] de [[1968]], cerca de 750.000 tropassoldados do [[Pacto de Varsóvia]], a maior parte da União Soviética, [[Polônia]], [[Bulgária]], [[Alemanha Oriental]] e [[Hungria]], com tanques e metralhadoras ocuparam a Checoslováquia; milhares de pessoas foram deportadas e rapidamente descarrilou todas as reformas. A maioria das grandes cidades foram, individualmente, invadidas, porém, a atenção primária à invasão concentrou-se em [[Praga]], em especial aos órgãos do Estado, a televisão e a rádio checa.
 
O governo checoslovaco realizou uma sessão de emergência, e em voz alta expressou seu desacordo com a ocupação. Muitos cidadãos uniram-se em protestos, e setembro de 1968, pelo menos 72 pessoas morreram e centenas ficaram feridos em conflitos. No pouco tempo depois da ocupação, que pôs fim a qualquer esperança que a [[Primavera de Praga]] fosse criada, cerca de 100.000 pessoas fugiram da Checoslováquia. Durante todo o tempo da ocupação, mais de 700.000 pessoas, incluindo parte significativa da ''[[intelligentsia]]'' da Checoslováquia. Os comunistas responderam, revogando a cidadania tcheca de muitos desses [[refugiado]]s e os proibiram de retornar à sua pátria.
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O final da Primavera de Praga tornou-se claro, até Dezembro de 1968, quando um novo Presidium do Partido Comunista da Checoslováquia aceitou as instruções do chamado ''Desenvolvimento Crítico do País e da Sociedade'' após o XIII Congresso do Partido Comunista da Checoslováquia. Sob o disfarce de "normalização" todos os aspectos do [[neostalinismo]] foram devolvidos à vida política e econômica cotidiana.
 
A [[ocupação soviética da Checoslováquia]] só terminou em [[1990]], pouco antes do [[colapso da União Soviética]]. AsOs últimasúltimos tropassoldados de ocupação abandonaram o país em [[21 de junho]] de [[1991]].
 
Em [[1987]], o líder soviético [[Mikhail Gorbachev]] reconheceu que sua política de liberalização da ''[[glasnost]]'' e ''[[perestroika]]'' deviam muito ao ''socialismo com uma face humana'' de [[Alexander Dubček]]. Quando lhe perguntaram qual era a diferença entre a Primavera de Praga e sua próprias reformas, Gorbachev respondeu: ''"Dezenove anos".''
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A ocupação soviética do Afeganistão ocorreu entre <ref>John Fullerton, [http://books.google.com/books?id=qoDAAQAACAAJ&dq "The Soviet Occupation of Afghanistan"], ISBN 0413557804</ref> [[1979]] a [[1989]]. A invasão soviética do Afeganistão começou em [[24 de dezembro]] de 1979. Organizaram uma ponte aérea militar maciça em [[Cabul]], envolvendo estimadas 280 aeronaves de transporte e 3 divisões de quase 8.500 homens cada. Dentro de dois dias, tinham garantido Cabul, a implantação de uma unidade especial de ataque soviético contra o Palácio Darulaman, onde os elementos do exército afegão leais a [[Hafizullah Amin]] colocaram uma feroz, mas breve resistência. Com a morte do ditador no palácio, [[Babrak Karmal]], líder exilado da facção [[Parcham]] do [[PDPA]] foi instalado pelos soviéticos como novo chefe de governo do [[Afeganistão]].
 
O auge da luta veio entre [[1985]] a [[1986]]. As forças soviéticas iniciaram seus maiores e mais eficazes ataques a sobre as linhas de abastecimento [[mujahedin]] adjacente ao [[Paquistão]]. Grandes campanhas também tinham forçado os mujahedin a defensiva perto de [[Herat]] e [[Candaar]]. Em [[15 de fevereiro]] de 1989, asos últimasúltimos tropassoldados soviéticassoviéticos partiram do Afeganistão.
 
== Ver também ==