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Alain Mabanckou (Pointe-Noire, República do Congo, 24 de fevereiro de 1966) é um escritor congolês, com dupla nacionalidade franco-congolês.
Alain Mabanckou | |
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Alain Mabanckou em 2013 | |
Nascimento | 24 de fevereiro de 1966 Pointe-Noire, República do Congo |
Nacionalidade | congolês |
Ocupação | Escritor, poeta |
Biografía
Estudou Direito en Brazzaville e, posteriormente, na França. Após concluir a pós-graduação na Universidade Paris-Dauphine, trabalhou durante vários anos em importantes multinacionais francesas antes de consagrar-se por completo à literatura. Reside nos Estados Unidos, como professor convidado desde 2002; inicialmente como professor de literatura francófona e de "escrita criativa" na Universidade de Michigan e, mais recentemente, na Universidade de Califórnia (UCLA), com disciplinas de literatura francófona.
É autor de cinco romances, seis livros de poesia e de diversos relatos que são publicados em distintos periódicos como Le Figaro (Paris), Le Soir (Bruxelas) e em duas obras coletivas: Relatos de África ("Nouvelles d’Afrique") em 2003 e Visto desde a Lua, relatos otimistas ("Vu de la lune, Nouvelles optimistes") em 2005.
Em 2006, com o romance Memorias de puercoespín, conseguiu o importante prêmio Renaudot. Em 2008, Mabanckou traduziu do inglês para o Francês a obra de Uzodinma Iweala, um escritor nigeriano considerado como um jovem prodígio da literatura norte-americana.
Obras
- 1998: Azul, branco, vermelho ("Bleu Blanc Rouge")
- 2000: Quando o galo anuncia o nascer de outro dia ("Quand le coq annoncera l'aube d'un autre jour")
- 2001: E só Deus sabe como durmo ("Et Dieu seul sait comment je dors")
- 2002: Os netos negros de Vercingetorix ("Les Petits-fils nègres de Vercingétorix")
- 2003: African Psycho
- Vaso roto, Alpha Decay, Barcelona, 2007.
- Memórias de porco-espinho, Alpha Decay, Barcelona, 2008.
Prêmios
- 1995: Prêmio da Sociedade de poetas franceses.
- 1999: Grande prêmio literário de África negra.
- 2004: Medalha de cidadão honorífico da cidade de Saint-Jean-d'Angély en Charente-Maritime, (Francia).
- 2006: Premio Renaudot, Memórias de porco-espinho.
Finalista do Prêmio Renaudot, 2005, Vaso roto foi distinguido con três prêmios:
- Prêmio de romance Ouest-France-Etonnants Voyageurs 2005
- Prêmio dos cinco continentes da francofonia 2005
- Prêmio RFO do livro 2005
Em 2012, a Academia francesa deu-lhe o Grande Prêmio de literatura Henri Gal.[1]
Enlaces externos
- (en francês)Blog do escritor
- (en francês)Sítio web do autor
- Alain Mabanckou -- Fotos de Mathieu Bourgois.
- (en francês)"Mêler l'oralité à la littérature" (entrevista a Alain Mabanckou, L'Humanité, 24 mar. 2005)