Sufismo: diferenças entre revisões

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Os sufis acreditam que Deus é amoroso e o contato com ele pode ser alcançado pelos homens através de uma união mística, através do Islão Sunita.
 
Hallaj (século X), um dos grandes representantes do sufismo, foi executado, pois proclamou, em estado de êxtase, que Deus e ele eram um; que havia atingido a identidade suprema. Como o ideal do sufismo era ascético, davam ênfase como ainda hoje dão as práticas ascéticas do Profeta Maomé, que o Alcorão é essencial e que sem ele não há verdadeiramente Sufismo verdadeiro, um Sufi, primeiramente deve ser muçulmano. Quase um século e meio depois, Ghazali, um dos maiores pensadores do mundo e seguidor sufi, disseminava a ideia de que a verdade mística não pode ser aprendida, mas sim experimentada por meio do êxtase.
 
Para os sufis muçulmanos, a origem histórica da sua religiosidade pode ser encontrada nas práticas meditativas do profeta Maomé. Este tinha por hábito refugiar-se nas cavernas das montanhas de Meca onde se dedicava à meditação e ao jejum. Foi durante um desses retiros que Maomé recebeu a visita do anjo Gabriel, que lhe comunicou a primeira revelação de Deus.