Companhia de Comércio do Maranhão: diferenças entre revisões
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A '''Companhia de Comércio do Maranhão''', também referida como '''Companhia do Estanco do Maranhão''', foi uma [[empresa]] [[Comercial|comercial]] privilegiada, de caráter [[monopólio|monopolista]], criada sob o reinado de [[Pedro II de Portugal|
== História ==
Fundada em [[1682]] em caráter de exclusivo comercial, destinava-se a fomentar a agromanufatura de [[açúcar]] e o cultivo de [[algodão]], através do fornecimento de crédito e de [[
Entre os privilégios de que se beneficiava, além do monopólio do comércio com o [[Estado do Maranhão]] por 20 anos, destacavam-se a isenção de [[imposto]]s, um juízo privado, a via executiva para a cobrança de suas dívidas e a liberdade de descer do sertão maranhense os [[
▲Fundada em [[1682]] em caráter de exclusivo comercial, destinava-se a fomentar a agromanufatura de [[açúcar]] e o cultivo de [[algodão]], através do fornecimento de crédito e de [[escravatura|escravos]] africanos aos produtores da região, assegurando o transporte em segurança daqueles géneros em segurança para a [[Europa]].
▲Entre os privilégios de que beneficiava, além do monopólio do comércio com o [[Estado do Maranhão]] por 20 anos, destacavam-se a isenção de [[imposto]]s, um juízo privado, a via executiva para a cobrança de suas dívidas e a liberdade de descer do sertão maranhense os [[indígena]]s que desejasse para tê-los ao seu serviço.
A Companhia foi acusada de desvalorizar os géneros que deveria adquirir, cobrando em excesso pelas mercadorias da metrópole, além de não disponibilizar os escravos africanos conforme acordado. As reclamações levaram à eclosão da [[Revolta de Beckman|Revolta dos irmãos Beckman]] ([[1684]]) e à posterior extinção da própria Companhia ([[1685]]).
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