Álvaro de Castro: diferenças entre revisões

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Frequentou o [[Colégio Militar (Portugal)|Colégio Militar]].
 
Participou na sublevação [[Sidónio Pais|anti-sidonista]] de [[Santarém (Portugal)|Santarém]] de [[11 de Janeiro]] de [[1919]] (ao lado de figuras históricas da República como [[António Maria de Azevedo Machado Santos|Machado Santos]]), destinada a restaurar a pureza dos ideais da [[República]] proclamada em [[5 de Outubro]] de [[1910]] e a restabelecer a [[Constituição de 1911]] tal como fora aprovada (já que havia sido alterada durante o «consulado sidonista»); isto passava pela imediata queda do governo chefiado por [[João Tamagnini Barbosa]] e pela destituição do presidente [[João do Canto e Castro]], considerado continuador das políticas sidonistas. No dia seguinte o presidente do Ministério ordenou o cerco dos revoltosos em Santarém, que acabaram por se render, sendo o movimento sufocado. A 28 de Fevereiro de 1919 foi feito Comendador da [[Ordem Militar de Avis]], a 13 de Março de 1919 foi feito Grande-Oficial da [[Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito]] e a 28 de Junho de 1919 foi feito Comendador da [[Ordem Militar de Sant'Iago da Espada]].<ref name="OHn">{{citar web |url=http://www.ordens.presidencia.pt/?idc=153 |título=Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas|autor=|data=|publicado=Presidência da República Portuguesa|acessodata=2015-02-22 |notas=Resultado da busca de "Álvaro Xavier de Castro".}}</ref>
 
Mais tarde, ajudou a fundar e viria a liderar o [[Partido Republicano da Reconstituição Nacional]] (ou [[Partido Reconstituinte]], uma dissidência do [[Partido Liberal Republicano]], resultante da aglutinação dos [[Partido]]s [[Partido Republicano Evolucionista|Republicano Evolucionista]] e do [[Partido da União Republicana|Unionista]]). Nessa condição deu o seu apoio ao primeiro governo do liberal [[António Granjo]], de coligação, em [[1920]]; contudo, viria a retirar-lhe o apoio e ele mesmo foi designado [[Anexo:Lista de chefes de governo de Portugal|presidente do Ministério]] de [[Portugal]], durante a [[República Velha|I República]], durante um curto lapso de tempo &mdash; de [[20 de Novembro]] a [[30 de Novembro]] de [[1920]] &mdash;, após o que foi substituído pelo tenente-coronel da [[Guarda Nacional Republicana|G.N.R.]] [[Liberato Pinto]].
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Entretanto, acentuava-se a crise política em Portugal pelo que os partidos de direita (os Liberais, agora sem o seu carismático líder António Granjo que fora assassinado na [[Noite Sangrenta]], os Reconstituintes de Álvaro de Castro, e os antigos sidonistas reconvertidos em [[Partido Nacional Republicano (Portugal)|Partido Nacional Republicano]]) uniram-se para fazer face à hegemonia do [[Partido Democrático (Portugal)|Partido Democrático]], criando um novo partido, o [[Partido Republicano Nacionalista]], do qual Álvaro de Castro viria a ser uma das proeminentes figuras. Nessa circunstância viria a ser uma segunda vez designado presidente do Ministério, entre [[18 de Dezembro]] de [[1923]] a [[6 de Julho]] de [[1924]].
 
A 14 de Julho de 1932 foi agraciado a título póstumo com a Grã-Cruz da [[Ordem do Império Colonial]].<ref name="ordens.presidencia.ptOHn"/>
 
O seu nome perdura na toponímia portuguesa, em nomes de arruamentos.