Francenildo Santos Costa: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Crítico (discussão | contribs)
Linha 1:
'''Francenildo Santos Costa''', mais conhecido como (ou "'''Nildo'''" ([[Teresina]], [[9 de março]] de [[1981]]), é um caseiro [[brasil]]eiro, quenotório obtevepelo notoriedadeepisódio aoque dizerficou publicamenteconhecido tercomo visto o então Ministro''[[Escândalo da Fazendaquebra [[Antoniodo Palocci]]sigilo frequentarbancário habitualmentedo uma determinadacaseiro [[mansãoFrancenildo]]''. emChegou a [[Brasília]], coisaquando quetinha o14 ministroanos negavade comidade veemêncialevado perantepela amãe, opiniãoBenta.<ref públicaname="Biografia">[http://revistapiaui.estadao.com.br/edicao-25/anais-de-brasilia/o-caseiro eO acaseiro] imprensa.- Revista Piauí</ref>
 
==Primórdios==
Nascido na capital do [[Piauí]], aos dez anos de idade tinha a vaga impressão de que o pai era o dono de uma pequena empresa de ônibus de Teresina. Anos depois quando adoeceu estava sem dinheiro para comprar remédio e pediu a um amigo que o levasse até o homem que diziam ser seu pai. Entrou na garagem, pôs-se diante do proprietário Eurípedes Soares da Silva, um cinqüentão, e explicou o que fazia ali mas ele negou sua paternidade. Apesar da insistência, deu 80 reais mas mandou sair dali. Em Brasília, Francenildo arranjou serviço num bar-mercearia. Tinha 15 anos, trabalhava das seis da manhã às onze da noite. Ao sair do emprego, em 1998, deixou 800 reais com o patrão, por não ter onde guardá-los. Tempos depois foi para uma chácara fazer trabalho de roça e conheceu Noelma, que teve encantamento por ele. Depois tiveram um filho de nome Thiago. Nesse período, seu tio lhe pediu emprestada a poupança da mercearia para comprar um terreno na cidade de [[Luziânia]], em [[Goiás]], e ele emprestou. Francenildo também tinha uma dívida com o irmão de sua mãe, que pagara a passagem de Teresina até Brasília.<ref name="Biografia"/>
 
==Escândalo da quebra de sigilo==
Anos depois obteve notoriedade ao dizer publicamente ter visto o então Ministro da Fazenda [[Antonio Palocci]] frequentar habitualmente uma determinada [[mansão]] em [[Brasília]], coisa que o ministro negava com veemência perante a opinião pública e a imprensa.
No local, conforme narrou Francenildo, teriam ocorrido reuniões, churrascos e festas com a presença de garotas de programa, das quais participavam o ministro (que, segundo o caseiro, tinha o apelido de "''Chefe''") e os seus ex-assessores da prefeitura de [[Ribeirão Preto]], com o suposto objetivo de se fecharem negócios considerados suspeitos e procederem à divisão do dinheiro relativo a tais negócios.
 
Aos depoimentos de Francenildo perante a imprensa e a Polícia Federal seguiram-se um polêmico indiciamento por lavagem de dinheiro (já arquivado), tido por certos analistas como meio velado de pressão do governo do [[Partido dos Trabalhadores|PT]] sobre uma testemunha julgada perigosa, além da muito comentada quebra do sigilo bancário do caseiro, que divulgou para a [[Revista Época]] extratos bancários sigilosos nos quais constavam certos depósitos em dinheiro. Aventou-se que tais recursos poderiam ter sido pagos ao caseiro pela oposição ao governo federal, mas logo após foi esclarecido que o dinheiro vinha do pai biológico de Francenildo.
 
O episódio ficou conhecido como ''[[Escândalo da quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo]]''.
 
Os testemunhos de Francenildo e o envolvimento direto de Antonio Palocci e de seus assesores na quebra do sigilo bancário do caseiro foram a principal causa da demissão do mesmo, no dia [[29 de Março]] de [[2006]].<ref>{{citar web |url=http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/governo-opera-para-restringir-cpi-a-perillo-e-tirar-empreiteira-delta-do-foco |título= Governo manipula CPI | publicado=Estadao.br.msn.com |autor= |obra= |data= |acessodata= |língua= }}</ref> No episódio, também perdeu o cargo o então presidente da [[Caixa Econômica Federal]], Jorge Mattoso, tido como co-responsável pela quebra do sigilo.