Guerra dos Pastéis: diferenças entre revisões

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==O estalar da guerra==
Entre os cidadãos franceses que reclamavam compensação, encontrava-se um [[Pastel (culinária)|pasteleiro]], de nome Remontel, estabelecido em [[Tacubaya (Metro da Cidade do México)|Tacubay]], [[Cidade do México]], que em [[1838]] afirmava ter sofrido um prejuízo de 60 000 [[peso mexicano|pesos]] em pastéis, durante confrontos ocorridos dez anosnos antes. Não obtendo resposta do governo mexicano, recorreu ao rei [[Luís Filipe I de França|Louis-Philippe]] da França. A França exigiu então ao governo mexicano o pagamento de 600 000 pesos de indemnização. Este montante era extremamente elevado, se comparado com o salário de um peso diário auferido por um operário. Para além desta quantia, o México estava em falta relativamente aos pagamento relativos à dívida de vários milhões de [[dólar]]es anteriormente contraída com a França.
 
No início de 1838 chegaram às costas de [[Veracruz]] vários vasos de guerra franceses, sob o comando do almirante [[Bazoche]], ameaçando invadir o México se não fossem cumpridas as condições do [[ultimato]] entretanto apresentado pelo embaixador francês, o [[Barão Deffaudis]], que vencia no dia [[15 de Abril]]. O então presidente [[Anastasio Bustamante]] recusou ceder ao ultimato e assim, a [[16 de Abril]], os navios franceses bloquearam os importantes portos o [[Porto de Tampico]] e o [[Porto de Veracruz]], apresando vários navios mexicanos. Este bloqueio duraria 8 meses. Os mexicanos começaram então a utilizar portos do [[Texas]] para movimentar mercadorias. Vendo que o México não cedia, apesar da perda da sua principal fonte de receitas fiscais, a França enviou uma [[frota]] de outros vinte navios, sob o comando de [[Charles Baudin]], veterano das [[Guerras Napoleónicas]].