Porsche 911: diferenças entre revisões

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==== 911 2.7-litros / séries G, H, I e J (1974–1977) ====
A partir de 1974 uma versão simplificada do motor 2687 cc do Carrera RS passou a ser utilizada nos carros de produção. Os carros tinham aparência diferente das versões de anos anteriores, graças a grandes para choques na frente e atrás, para se adequar aos requerimentos de impacto em baixa velocidade da lei Americana. O interior também foi melhorado. A linha agora era: 911, 911S e 911 Carrera (o último agora um modelo de produção normal.) O Turbo foi introduzido em 1975 (veja abaixo). Em 1976 o Carrera foi melhorado com um motor que era essencialmente o Turbo de 2992 cc, menos o turbocharger, desenvolvendo 200 [[horsepower#PS|PS]] (147 kW). Os motores 2.7 se mostraram menos confiáveis do que os "a prova de bala" 2.4. Na verdade, o 2.4 L foi expandido em cilindrada sem resfriaçãoresfriamento adicional, o que causava problemas, sobretudo em regiões mais quentes - onde as diferentes taxas de expansão entre a carcaça do motor de magnésio e as cabeças dos pistões em alumínio causavam problemas graves. Somado a isso, alguns motores acabavam com as presilhas das cabeças dos cilindros acabavam ejetadas da carcaça do motor. O motor 3.0 L do Turbo e do Carrera não utilizavam magnésio, mas alumínio, possibilitando uma taxa de dilatação igual entre pistões e carcaça. A mudança de motores era bem vinda por razões de confiabilidade. Entretanto, a carcaça de alumínio pesava mais do que a de magnésio. Somava-se a isto a mudança de injeção ocorrida nos modelos 1973.5 (da MFI para Bosch K-Jetronic CIS), que variava a pressão do combustível nos injetores dependendo do fluxo de ar. Embora extremamente confiável, ele não permitia o uso de um comando de válvulas "envenenado", como era o caso do sistema MFI ou dos carburadores. Assim, a potência do 911S diminuiu de 190 para 175 PS, apesar do aumento de 2.4 para 2.7L. Entretanto, o motor aumentou a dirigibilidade.
 
Também produzido para o ano/modelo 1976 do mercado Americano, o 912E utilizava o motor Volkswagen 2.0 4 cilindros e o chassis "I", do Porsche 914. Assim como o 912 produzido até 1969, a carroceria era a mesma dos modelos 911. No total, 2.099 unidades foram produzidas até que o [[Porsche 924]] assumiu a posição do 912, de 1977 em diante.
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Em 1975 a Porsche introduziu a primeira versão [[turbinada]] de linha do 911. Embora chamado simplesmente de [[Porsche 911 Turbo]] na Europa, ele foi comercializado como Porsche 930 (930 sendo o seu número interno) na América do Norte. O formato da carroceria é imediatamente reconhecível pelos pára-lamas mais largos, para acomodar os pneus mais largos, além de um spoiler traseiro (conhecido como "rabo de baleia" nos primeiros automóveis e como "bandeja de chá" nos modelos posteriores). Iniciando com um motor de 3.0 litros (260 PS or 191 kW), ele logo passou para 3.3 L (300 PS or 221 kW) em 1978. Os primeiros carros são notórios por um grande atraso entre pisar no acelerador e sentir a força do turbo, mesmo já tendo suficiente RPM.
 
Os números de produção do automóvel logo o qualificou para correr no grupo 4 da FIA, como modelo [[Porsche 934]], em 1976. Muitos participaram das 24 horas de Le Mans ou outras corridas. A versão mais apimentada, [[Porsche 935]], participou do grupo 5 da FIA, e evoluiu do RSR Turbo 2.1 L de 1974. Inscrito pela fábrica, venceu em Le Mans em 1979. Equipes independentsindependentes continuaram a correr com esse carro por muito tempo nos anos 1980.
 
Conforme a demanda pelo Turbo decolava no fim dos anos 1980, a Porsche ofereceu algumas variações do modelo, incluindo uma com nariz inclinado. Entretanto, na parte mecânica o carro continuava basicamente o mesmo. Embora tais carros fossem vendidos bem mais caro do que os modelos padrão, a relutância da companhia em investir em pesquisa e desenvolvimento de toda a linha 911 da época provou-se quase fatal não só para a linha 911, mas para a firma como um todo
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A nova suspensção, assim como os refinamentos no chassis, permitiram ao carro se manter competitivo. A capacidade do motor permaneceu em 3.6 L, mas a potência aumentou para 272 PS (200 kW) graças a um melhor gerenciamento do motor e do escapamento. A partir do modelo 1996, a potência passou para 286 PS (210 kW). Um novo modelo de tração nas quatro rodas voltou a ser oferecido com o Carrera 4, enquanto os tradicionais modelos de tração traseira eram chamados apenas de Carrera. Uma versão de peso reduzido chamada RS teve o motor expandido para 3.8 L, com a potência chegando aos 300 PS (221 kW). A versão RS possuía tração traseira.
 
Versões aspiradas apareceram utilizando o visual do modelo turbo e alguns outros componentscomponentes (os Carrera 4S e posteriormente o Carrera S).
 
O modelo Targa também retornou, dessa vez com um grande teto de vidro que deslizava para baixo da janela traseira.