Monofisismo: diferenças entre revisões

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Historia
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'''Monofisismo''' (do [[língua grega|grego]]: ''monos'' - "único, singular" e ''physis'' - "natureza") é o ponto de vista [[cristologia|cristológico]] que defende que, depois da união do divino e do humano na [[Encarnação de Jesus|encarnação]] histórica, [[Jesus Cristo]], como encarnação do [[Deus Filho|Filho]] ou [[Verbo Divino|Verbo]] (''[[Logos (cristianismo)|Logos]]'') de Deus, teria apenas uma única "natureza", que não era mais nema divina, nem humana e nemnão uma síntese de ambas. O monofisismo é contraposto pelo [[diofisismo]] (ou "diafisismo"), que defende que Jesus preservou em si as duas naturezas.
 
Historicamente, o monofisismo se refere primordialmente à posição dos que (especialmente no [[Egito (província romana)|Egito]] e, em menor grau, na [[Síria (província romana)|Síria]]) rejeitaram as decisões do [[Concílio de Calcedônia]] em 451 (o quarto [[concílio ecumênico]]). Os membros mais moderados entre eles, porém, defendem a teologia "[[miafisita]]", que se tornou a oficial para as [[Igrejas Ortodoxas Orientais]]. Muitos ortodoxos orientais, porém, rejeitam essa classificação, mesmo como um termo genérico, mas ele é amplamente utilizado na literatura histórica.