Biófilo Panclasta: diferenças entre revisões

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===Atividade revolucionária na Colômbia===
 
Em 1908, Biófilo foi extraditado da [[Espanha]] a pedido do presidente colombiano [[Rafael Reyes]]. Chega ao [[Puerto Colombia]] com planos de seguir para [[Bogotá]], entretanto, decidiu refugiar-se no [[Panamá]], onde novamente foi extradidato a pedido de Rafael Reyes. Foi aprisionado e entregue às autoridades colombianas.<ref name=autogenerated3 /> Primeiro foi preso em [[Cartagena das Índias]] (1909) e depois transferido para [[Barranquilla]] (1910) e por fim para [[Bogotá]] (1911). Alguns periódicos colombianos, como o ''Maquetas'', pediam pena de morte para Biófilo, por considerá-lo como um perigo para a ordem pública.<ref name=autogenerated3/>
 
===Retorno à Venezuela e prisão em Valencia===
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Em 1923, dois anos após sua saída da prisão de Valencia, Biófilo foi nomeado delegado da Associação Anarquista Mexicana para um congresso em [[Barcelona]]. Lá, propôs um projeto de cunho [[anarcoilegalismo|ilegalista]] denominado ''Operación Europa'', que consistia na "formação de um comitê internacional encarregado de ordenar, planejar e executar em um mesmo dia o assassinato do czar da [[Bulgária]], dos reis da [[Inglaterra]], da [[Reino de Itália (1861–1946)|Itália]] e do [[Egito]], do arcebispo do [[México]], do cardeal-arcebispo de [[Toledo]] e de [[Léon Daudet]]".<ref name=autogenerated2>PERIÓDICO EL DEBER. Bucaramanga. Nº 4830, 31 de janeiro de 1940, pág 1.</ref>
 
No ano seguinte, viajou para [[São Paulo]] a fim de organizar uma greve dos plantadores de café, porém novamente foi preso e mandado para a cidade de [[Cayena]], de onde escapou. A Liga dos Direitos do Homem enviou-o para a ilha de [[Martinica]]. Após visitar cinquenta e dois países e ter contato com personalidades ilustres do movimento anarquista e socialista, como [[Piotr Kropotkin]], [[Máximo Gorki]] e [[Lênin]], retorna para a Colômbia. Lá é novamenta preso junto com o sindicalista [[Raúl Mahecha]], na cidade de [[San Gil]].<ref name=autogenerated3/> No ano seguinte, em Bogotá, Biófilo funda o Centro de União e Ação Revolucionária, cujo lema era: "Revolucionários de todos os ideias, uni-vos!".<ref name=autogenerated3/>
 
===Últimos anos===
 
Em 1934, Biófilo Panclasta casou-se com Julia Ruiz, uma conhecida cartomante que trabalhava em Bogotá. Dedica seu tempo para escrever periódicos e conceder entrevistas, assim como enviar cartas para diversos presidentes da [[América Latina]]. Em janeiro de 1939, morreu sua companheira. Um ano depois, Biófilo tentou suicidar-se em Barranquilla, eletrocutando-se com cabos de luz e degolando-se com uma navalha.<ref name=autogenerated2 /> Em dezembro do mesmo ano, a polícia de [[Bucaramanga]] expulsou Biófilo da cidade, por vadiagem e alcoolismo. Em 1 de março de 1943, Biófilo Panclasta morreu no asilo de [[Pamplona]], vítima de um [[ataque cardíaco]].<ref name=autogenerated3/>
 
==Pensamento anarquista==