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AUma divisão'''regiao eé administraçãouma territorialmateria difere,muito dechata facto,que deaprendemos paísa para8 país, concretizando-se segundoserie''' políticas próprias e tendo em conta particularidades geográficas, étnicas, históricas, económicas, ecológicas, entre outras.
Uma '''região''' pode ser qualquer área geográfica que forme uma unidade distinta em virtude de determinadas características, um recorte temático do espaço. Em termos gerais, costumam, mas não necessariamente, ser menores que um país, e podem ser delimitadas em diversas escalas de acordo com as necessidades do estudo.
 
Na [[União Europeia]], por exemplo, o território está dividido em [[Nomenclatura Comum das Unidades Territoriais Estatísticas|NUTS]] (Nomenclatura das Unidades Territoriais para fins Estatísticos), que em alguns [[país]]es vieram substituir algumas das subdivisões tradicionais dos territórios nacionais.
 
A divisão e administração territorial difere, de facto, de país para país, concretizando-se segundo políticas próprias e tendo em conta particularidades geográficas, étnicas, históricas, económicas, ecológicas, entre outras.
 
Na [[geografia tradicional]], as regiões eram entendidas como sínteses de elementos físicos e sociais em integração, sendo reconhecidas pela descrição da [[paisagem]]. Nesse sentido, a região era uma paisagem diferenciada. O geógrafo clássico que mais se destacou no desenvolvimento desse tipo de estudo regional foi [[Paul Vidal de La Blache]] <ref>Luis Lopes Diniz Filho. '''Fundamentos epistemológicos da geografia'''. 1. ed. Curitiba: IBPEX, 2009 (Coleção Metodologia do Ensino de História e Geografia, 6), p. 86.</ref>.
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A [[geografia humanista]] (ao menos na proposta de [[Armand Frémont]]), concebe a região não apenas com base em critérios econômicos e político-administrativos, mas também como espaço de identidade e de pertencimento. A região é, assim, um espaço mais amplo do que o lugar e onde vivem as pessoas com as quais um determinado indivíduo se identifica. Por exemplo, se uma pessoa que nasceu no Nordeste do Brasil acha que os nordestinos têm um jeito próprio de ser, irá pensar nessa região como o espaço em que vivem pessoas iguais a ela, muito embora ela não tenha visitado a maior parte dessa região<ref>Luis Lopes Diniz Filho. '''Fundamentos epistemológicos da geografia'''. 1. ed. Curitiba: IBPEX, 2009 (Coleção Metodologia do Ensino de História e Geografia, 6), p. 169.</ref>.
 
A [[geografia crítica]] relegou o estudo regional a um plano secundário, pois o identificou com o empirismo da vertente tradicional<ref>Bertha K. Becker; Claudio A. G. Egler. '''Brasil''': uma nova potência regional na economia-mundo. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994 (Coleção Geografia)</ref>. Os geógrafos críticos preferem trabalhar com os conceitos de [[espaço geográfico|espaço]] e de [[território]]. Alguns geógrafos que procuraram trabalhar com questões regionais numa perspectiva crítica são [[Yves Lacoste]] e [[Edward Soja]]. Vale também mencionar que [[Milton Santos]] elaborou uma proposta de regionalização do território brasileiro em seu livro ''Brasil: território e sociedade no início do século XXI''.
 
Devido à crise do planejamento regional, que se inicia nos anos 1980, o conceito de ''região'' não tem sido muito trabalhado pela geografia e nem pela economia regional. Hoje, o conceito mais usado pelos geógrafos latino-americanos é o de ''território'' <ref>Rogério Haesbaert. Território e região numa "constelação" de conceitos. In: MENDONÇA, F.; SAHR, C. L. L.; SILVA, M. (org.). '''Espaço e tempo''': complexidade e desafios do pensar e do fazer geográfico. Curitiba: Ademadan, 2009.</ref>.
 
{{Referências}}