Condomínio (direito internacional): diferenças entre revisões

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Apesar de um condomínio sempre ser reconhecido como uma possibilidade teórica, têm sido raros na prática. Um grande problema e a razão por que tão poucos têm existido na prática, é a dificuldade de assegurar a cooperação entre as potências soberanas, uma vez que o entendimento falhar, o estado é susceptível de se tornar insustentável.
 
== ExemplosCondomínios atuais ==
* A parte do rio Paraná entre o Salto Grande de Sete Quedas e da foz do Rio Iguaçu é compartilhada em condomínio por Brasil e Paraguai.
* Jamaica e Colômbia compartilham um condomínio marítima (chamado de "Área Conjunta de Regime"), de comum acordo como uma alternativa para delimitar sua fronteira marítima. A parte exterior da ZEE de cada país de outra forma, se sobrepõem nesta área. Ao contrário de outras "zonas de desenvolvimento conjunto", este condomínio não parece ter sido proposto simplesmente como uma maneira de dividir petróleo, pesca ou a outros recursos.
* O rio Moselle e seus afluentes, o Sauer e o Our, constituem um condomínio entre o Luxemburgo e Alemanha, que compartilham pontes e pelo menos a ponta de uma ilha, Staustufe Apach, perto de Schengen (o resto da ilha está em França ). O condomínio foi estabelecido pelo tratado em 1816.
* Ilha dos Faisão (também conhecida como Ilha Conference, Konpantzia em basco, Île de la Conférence em Francês ou Isla de los Faisanes em espanhol) no Rio Bidassoa entre França e Espanha. Foi estabelecido pelo Tratado dos Pirinéus em 1659.
* El Salvador, Honduras e Nicarágua exercer um tridominium sobre partes do Golfo de Fonseca e do mar territorial fora da boca deste golfo.
 
== Condomínios propostos ==
* Áustria e Alemanha consideram, juntamente com a Suíça, a realização de uma tridominium (embora por motivos diferentes) sobre a parte principal do Lago Constance (sem as suas ilhas). Por outro lado, a Suíça considera que a fronteira passa pelo meio do lago.
 
== Condomínios antigos ==
*[[Sudão Anglo-Egípcio]] foi legalmente um condomínio egípcio-britânico a partir de [[1899]] até [[1956]], embora na realidade o [[Egito]] não desempenhasse qualquer papel no seu governo, exceto no fornecimento de alguns dirigentes no país, todas as decisões políticas eram feitas pelo [[Reino Unido]] e todos os governadores-gerais do Sudão Anglo-Egípcio eram britânicos. Embora o sistema fosse mal recebido pelos nacionalistas egípcios e sudaneses, e seria posteriormente negado pelo governo egípcio, ele persistiu devido ao controle efetivo do Reino Unido sobre o próprio Egito, que começou a partir de [[1882]] e continuou até pelo menos [[1936]].<ref>{{citar web|URL=http://www.britannica.com/EBchecked/topic/25025/Anglo-Egyptian-Condominium|título=Anglo-Egyptian Condominium|autor=|data=|publicado=[[Encyclopædia Britannica]]|acessodata=}}</ref>
*[[Bósnia e Herzegovina]] foi um condomínio da [[Áustria]] e da [[Hungria]] entre [[1908]] e [[1918]], enquanto os dois países eram parte do [[Império Austro-Húngaro]]. (''Ver: [[Bósnia e Herzegovina (condomínio da Áustria-Hungria)]]'')