Gótico em Portugal: diferenças entre revisões

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== Arquitectura ==
{{Artigo principal|[[Arquitectura gótica em Portugal]].}}
O estilo gótico aparece no último quartel do século XII, com as obras do [[Mosteiro de Alcobaça]] (começado em 1178 e habitado a partir de 1222). O Mosteiro, fundado pelo primeiro rei de Portugal, [[D. Afonso Henriques]], para a Ordem Cisterciense, é a primeira obra totalmente gótica de Portugal. Entretanto, a dissolução do estilo românico pelo gótico ocorreu lentamente, havendo muitas igrejas portuguesas de estilo de transição românico-gótico datando do século XIII e até do século XIV...
 
A expansão da arquitectura gótica em Portugal deveu muito às ordens religiosas mendicantes (franciscanos, dominicanos, carmelitas, agostinhos), que construíram vários mosteiros em cidades portuguesas nos séculos XIII e XIV. Importantes exemplos desta fase, frequentemente referido como [[gótico mendicante]], são as igrejas franciscanas e dominicanas de [[Santarém (Portugal)|Santarém]] e [[Guimarães]], o [[Mosteiro de Santa Clara-a-Velha]] em [[Coimbra]] (hoje em ruínas), [[Convento de São Francisco (Vila do Conde)|Mosteiro de São Francisco]] do [[Porto]], [[Igreja do Convento do Carmo]] em [[Lisboa]] (hoje em ruínas e usado como museu arqueológico) e muitas outras. Também as ordens medievais militares contribuíram para a expansão do gótico, por exemplo com [[Igreja de São João de Alporão]] de Santarém e o [[Mosteiro de Leça do Bailio]] (pertencente aos [[Cavaleiros Hospitalários]]), e com a [[Igreja de Santa Maria dos Olivais]] de [[Tomar]] (fundada pelos Cavaleiros [[Templários]]). Algumas catedrais portuguesas também foram construídas em estilo gótico, como a [[Sé de Évora]] (séc XIII-XIV), a Sé de [[Silves (Portugal)|Silves]] (séc XIV-XV) e a [[Sé da Guarda]] (finais séc XIV-XVI).