Maria de Portugal, Duquesa de Viseu: diferenças entre revisões

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'''D. Maria, Infanta de Portugal''' ([[Lisboa]], [[18 de junho]] de [[1521]] - [[Lisboa]], [[10 de outubro]] de [[1577]]), 6.ª [[Ducado de Viseu|Duquesa de Viseu]], filha de [[D. Manuel I]] e da sua terceira esposa, [[Leonor da Áustria, Rainha de Portugal e de França|Leonor da Áustria]]. Diz-se que era possuidora de grande beleza, "bem revelada na brancura da sua pele e no azul celeste dos olhos". Muito culta, soube proteger as artes, graças à grande fortuna que a mãe lhe deixou, no Sul de França, por via do seu segundo casamento com o monarca francês [[Francisco_I_de_França|Francisco I de França]]. Chegou a ser a mulher mais rica de Portugal e uma das mais ricas da Europa; por várias vezes se discutiu o seu casamento como assunto de Estado, o qual nunca foi concretizado, por oposição da infanta.
 
Patrocinou e financiou em 1568 a construção de uma igreja dedicada a receber o relicário de [[Engrácia de Saragoça]], construção essa que seria reformulada quase na totalidade após um grande temporal, a partir de 1682. A igreja é conhecida como [[Igreja de Santa Engrácia]], tendo hoje o estatuto de Panteão Nacional. A partir de 1575, patrocina igualmente conversão de uma ermida existente, desde 1496, entre as freguesias da Luz e Carnide, em Lisboa, dando origem, desde 1594 (data da conclusão das obras) à [[Igreja de Nossa Senhora da Luz (Carnide)|Igreja de Nossa Senhora da Luz]], em [[Carnide (Lisboa)|Carnide]], Lisboa.<ref>ALMEIDA, José António Ferreira de (coord.). ''Tesouros Artísticos de Portugal''. Lisboa: Selecções do Reader's Digest, 1.ª ed., 1976, ''s. v.'' Igreja de Nossa Senhora da Luz, p. 358.</ref>