João Carlos de Saldanha Oliveira e Daun: diferenças entre revisões

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Perante este novo estado das coisas, o conde de Tomar teve de partir para o exílio e Saldanha regressou a Portugal e entrou triunfante no Porto, onde se lhe foi reunir em pouco tempo quase toda a divisão que sob o comando do [[Fernando II de Portugal|rei consorte D. Fernando]] saíra de Lisboa para se lhe opor. Consolidada a vitória, a 13 de maio de 1851 entrou triunfalmente em Lisboa, festejado com delirantes ovações, iluminações e [[filarmónica]]s tocando um hino composto em sua honra. Numa suprema vingança, o marechal Saldanha passou com as suas tropas em continência em frente do [[Palácio das Necessidades]], mais como afronta à rainha, do que como um acto de submissão. El-rei D. Fernando entregou a Saldanha o bastão do comando em chefe do Exército, e a rainha teve também de o aclamar afirmando «''Confio plenamente ao general e amigo do meu Pai o futuro deste País e da Coroa''»<ref name="dbp"/>, enquanto o povo o aclamava como triunfador.
 
Instalado pela força e sem compromissos partidários, foi nomeado presidente do governo a [[1 de maio]] de [[1851]], cargo que manteve até [[6 de junho]] de [[1856]], data em que foi substituído por [[Nuno José Severo de Mendonça Rolim de Moura Barreto]], o duque de Loulé. Com esta longa permanência no governo -, para os padrões daquele tempo, -permanência no governo iniciava-se a [[Regeneração]], período marcado pelo investimento em obras públicas e pelo crescimento económico. Nesse período também promoveu uma importante revisão constitucional, o ''Acto Adicional à Carta Constitucional'', que contribuiu para a estabilização do regime.
 
==== O regresso à diplomacia ====