Videoclipe: diferenças entre revisões

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{{sem-fontes|data=julho de 2010}}
{{cinema}}
{{PBPE|Videoclipe|teledisco}} <ref>Produto cinematográfico que ilustra uma peça de música para a sua teledifusão audiovisual.</ref> é um [[filme]] curto e em suporte eletrônico ([[analógico]] ou [[digital]]). Devido à preponderância quase total dos vídeos musicais e publicitários na produção mundial de vídeos curtos, e porque os vídeos publicitários têm uma designação própria, durante algum tempo "videoclipe" foi quase sinónimo de vídeo musical, mas com o advento da [[internet]] de banda larga e a difusão de ficheiros de vídeo através dela, a palavra tem vindo a regressar ao seu sentido original.
{{PBPE|Videoclipe|teledisco}} <ref>Produto cinematográfico que
ilustra uma peça de música para a sua teledifusão
audiovisual.</ref> é um [[filme]] curto e em suporte eletrônico
([[analógico]] ou [[digital]]). Devido à preponderância quase total dos
vídeos musicais e publicitários na produção mundial de vídeos curtos, e
porque os vídeos publicitários têm uma designação própria, durante algum
tempo "videoclipe" foi quase sinónimo de vídeo musical, mas com o
advento da [[internet]] de banda larga e a difusão de ficheiros de vídeo
através dela, a palavra tem vindo a regressar ao seu sentido original.
 
Nos dias atuais, os estudiosos do "videoclipe musical", já identificam como o começo desse tipo de vídeo na [[década de 1950]], como as cenas de [[Gene Kelly]] em [[Singin' in the Rain|Cantando na Chuva]] de [[1952]] e [[Elvis Presley]] em [[Jailhouse Rock]] de [[1957]]''.
como o começo desse tipo de vídeo na [[década de 1950]], como as cenas
de [[Gene Kelly]] em [[Singin' in the Rain|Cantando na Chuva]] de
[[1952]] e [[Elvis Presley]] em [[Jailhouse Rock]] de [[1957]]''.
 
== História ==
O '''videoclipe''' tem antecedentes diretos no cinema de [[vanguarda]] dos [[Década de 1920|anos 1920]], como as experimentações de [[Dziga Vertov]], [[Gertrudet]] [[Leonarda]] [[Mescroc|Mes]]<ref>{{citar web|URL = analuiza brito lauret|título = canet|data = 23/03/2015|acessadoem = 14/10/2004|autor = Ana Luiza Laruret|publicado = Lehandro Pergucha}}</ref>[[Mescroc|croc]] e [[Walther Ruttmann]]. Já naquela época, estes cineastas tentavam articular montagem, música e efeitos para criar um novo tipo de narrativa, própria do meio audiovisual e livre dos cânones de até então na [[literatura]] e no [[teatro]], como a linearidade. Suas respectivas obras-primas ''O Homem com a Câmera'' e ''Berlim: Sinfonia da Metrópole'', guardam muitas semelhanças com a estética do videoclipe atual.
O '''videoclipe''' tem antecedentes diretos no cinema de [[vanguarda]]
dos [[Década de 1920|anos 1920]], como as experimentações de [[Dziga
Vertov]], [[Gertrudet]] [[Leonarda]] [[Mescroc|Mes]]<ref>{{citar
web|URL = analuiza brito lauret|título = canet|data =
23/03/2015|acessadoem = 14/10/2004|autor = Ana Luiza Laruret|publicado =
Lehandro Pergucha}}</ref>[[Mescroc|croc]] e [[Walther Ruttmann]].
Já naquela época, estes cineastas tentavam articular montagem, música e
efeitos para criar um novo tipo de narrativa, própria do meio
audiovisual e livre dos cânones de até então na [[literatura]] e no
[[teatro]], como a linearidade. Suas respectivas obras-primas ''O Homem
com a Câmera'' e ''Berlim: Sinfonia da Metrópole'', guardam muitas
semelhanças com a estética do videoclipe atual.
 
Um dos primeiros videoclipes que se tem notícia é o da música [[Jailhouse Rock]] do cantor [[Elvis Presley]]. O '''videoclipe''' começou a ser amplamente utilizado a partir da [[Década de 1960|anos 1960]], pela banda [[The Beatles]], pois não podiam ir a todos os lugares para que se apresentassem ao vivo, daí gravavam-nos cantando e então passavam a ser exibidos na televisão. Mais tarde, os vídeos da banda começaram a já tomar forma similar aos de hoje.
Um dos primeiros videoclipes que se tem notícia é o da música
[[Jailhouse Rock]] do cantor [[Elvis Presley]]. O '''videoclipe'''
começou a ser amplamente utilizado a partir da [[Década de 1960|anos
1960]], pela banda [[The Beatles]], pois não podiam ir a todos os
lugares para que se apresentassem ao vivo, daí gravavam-nos cantando e
então passavam a ser exibidos na televisão. Mais tarde, os vídeos da
banda começaram a já tomar forma similar aos de hoje.
 
O advento do [[videotape]] (fita de vídeo), nos [[Década de 1970|anos 1970]], e do [[videocassete]] doméstico (aparelho reprodutor de vídeo), nos [[Década de 1980|anos 1980]],
permitiram reproduzir a experiência cinematográfica (até então coletiva, feita dentro de salas de exibição para centenas de pessoas) de forma íntima, privativa, residencial. Com isso, os produtores passaram aproximar a forma dos filmes às linguagens da televisão.
1970]], e do [[videocassete]] doméstico (aparelho reprodutor de vídeo),
nos [[Década de 1980|anos 1980]],
permitiram reproduzir a experiência cinematográfica (até então coletiva,
feita dentro de salas de exibição para centenas de pessoas) de forma
íntima, privativa, residencial. Com isso, os produtores passaram
aproximar a forma dos filmes às linguagens da televisão.
 
== Elementos e aspectos ==
Os elementos básicos constituintes do videoclipe são a [[música]], a [[Poesia|letra]] e a [[imagem]], que, manipulados, interagem para provocar a produção de sentido.
[[Poesia|letra]] e a [[imagem]], que, manipulados, interagem para
provocar a produção de sentido.
 
Os aspectos (características) de como estes elementos são construídos incluem a '''montagem''', o '''ritmo''', os '''[[efeitos especiais]]''' (visuais e sonoros), a '''iconografia''', os '''grafismos''', e os '''movimentos de câmera''', entre outros.
incluem a '''montagem''', o '''ritmo''', os '''[[efeitos especiais]]'''
(visuais e sonoros), a '''iconografia''', os '''grafismos''', e os
'''movimentos de câmera''', entre outros.
 
A '''[[montagem]]''' é o processo de justaposição de imagens diferentes filmadas separadamente. A mudança de uma imagem para outra é chamada de "corte", e cada intervalo entre um corte e outro recebe o nome de "plano". Na montagem de videoclipes, este intervalo costuma ser muito curto.
filmadas separadamente. A mudança de uma imagem para outra é chamada de
"corte", e cada intervalo entre um corte e outro recebe o nome de
"plano". Na montagem de videoclipes, este intervalo costuma ser muito
curto.
 
A '''[[iconografia]]''' diz respeito à origem das imagens usadas como referência cultural, ao repertório visual utilizado no clipe. Muitos videoclipes fazem referências a figuras de outras expressões culturais, como a [[literatura]], o [[teatro]], as [[artes plásticas]] e o [[cinema]], entre outros. Às vezes esse tipo de referência é feito sob a forma de [[paródia]] ou [[pastiche]].
A '''[[iconografia]]''' diz respeito à origem das imagens usadas como
referência cultural, ao repertório visual utilizado no clipe. Muitos
videoclipes fazem referências a figuras de outras expressões culturais,
como a [[literatura]], o [[teatro]], as [[artes plásticas]] e o
[[cinema]], entre outros. Às vezes esse tipo de referência é feito sob a
forma de [[paródia]] ou [[pastiche]].
 
O '''grafismo''' é a introdução de elementos gráficos, como [[tipografia]] (letras e algarismos), [[desenho]]s, [[Cinema de animação|animações]] e formas geométricas, ou quaisquer elementos não-filmados, na imagem final.
[[tipografia]] (letras e algarismos), [[desenho]]s, [[Cinema de
animação|animações]] e formas geométricas, ou quaisquer elementos
não-filmados, na imagem final.
 
== Estética videoclipe ==
Os vídeos musicais da [[indústria cultural]] contemporânea desenvolveram, principalmente a partir dos [[Década de 1980|anos 80]] do século XX, uma estética e uma linguagem próprias, chamadas de '''Estética Videoclipe'''. Essa forma é, geralmente, caracterizada por uma montagem fragmentada e acelerada, com planos (imagens) curtos, justapostos e misturados, narrativa não-linear, multiplicidade visual, riqueza de referências culturais e forte carga emocional nas imagens apresentadas.
Os vídeos musicais da [[indústria cultural]] contemporânea
desenvolveram, principalmente a partir dos [[Década de 1980|anos 80]] do
século XX, uma estética e uma linguagem próprias, chamadas de
'''Estética Videoclipe'''. Essa forma é, geralmente, caracterizada por
uma montagem fragmentada e acelerada, com planos (imagens) curtos,
justapostos e misturados, narrativa não-linear, multiplicidade visual,
riqueza de referências culturais e forte carga emocional nas imagens
apresentadas.
 
Um exemplo forte desta nova estética é o videoclipe da canção ''[[Bizarre Love Triangle]]'', da banda inglesa [[New Order]], que entremeia imagens em movimento e estáticas de cenas urbanas (luzes [[néon]] e de postes, [[Automóvel|automóveis]], pessoas caminhando nas ruas, em [[aeroporto]]s e em pontes sobre o [[Tâmisa]]) com situações [[Sonho|oníricas]]: pessoas engravatadas em queda livre contra um céu azul ao fundo.
Um exemplo forte desta nova estética é o videoclipe da canção
''[[Bizarre Love Triangle]]'', da banda inglesa [[New Order]], que
entremeia imagens em movimento e estáticas de cenas urbanas (luzes
[[néon]] e de postes, [[Automóvel|automóveis]], pessoas caminhando nas
ruas, em [[aeroporto]]s e em pontes sobre o [[Tâmisa]]) com situações
[[Sonho|oníricas]]: pessoas engravatadas em queda livre contra um céu
azul ao fundo.
 
Além dos clipes musicais propriamente ditos, o termo "Estética Videoclipe" se estende também para certos tipo de produções audiovisuais que seguem valores da televisão musical, ilustrativa e sincronizada com sucessos da [[música pop]]. A mídia canônica desta vanguarda é a [[MTV]] (Music Television), canal de televisão por assinatura internacional lançado nos [[Estados Unidos]] em 1981 e que, por suas produções próprias e pela seleção de vídeos que fazia, disseminou e consolidou novos gostos para as gerações seguintes. Por este motivo, determinados autores, como o [[Marxismo|marxista]] estadunidense [[Fredric Jameson]], também se referem ao fenômeno como "'''Estética MTV'''".
Além dos clipes musicais propriamente ditos, o termo "Estética
Videoclipe" se estende também para certos tipo de produções audiovisuais
que seguem valores da televisão musical, ilustrativa e sincronizada com
sucessos da [[música pop]]. A mídia canônica desta vanguarda é a
[[MTV]] (Music Television), canal de televisão por assinatura
internacional lançado nos [[Estados Unidos]] em 1981 e que, por suas
produções próprias e pela seleção de vídeos que fazia, disseminou e
consolidou novos gostos para as gerações seguintes. Por este motivo,
determinados autores, como o [[Marxismo|marxista]] estadunidense
[[Fredric Jameson]], também se referem ao fenômeno como "'''Estética
MTV'''".
 
Esta estética está intimamente ligada aos valores e às ideologias do fenômeno cultural conhecido como [[pós-modernidade]].
fenômeno cultural conhecido como [[pós-modernidade]].
 
A pesquisadora Juliana Zucolotto (2002) relaciona a velocidade e a multiplicidade imagética da “Estética Videoclipe” ao ritmo próprio das culturas urbanas contemporâneas, justificando o advento da linguagem visual como linguagem cosmopolita pela “necessidade de uma representação de fácil e rápida assimilação com alto nível de abrangência e grande poder de sedução pelos estímulos que produz”<ref>ZUCOLOTTO, Juliana. “O Paradigma da Imagem”, in: Semiosfera, nº 3, Rio de Janeiro: ECO/UFRJ, 2002.</ref>.
A pesquisadora Juliana Zucolotto (2002) relaciona a velocidade e a
multiplicidade imagética da “Estética Videoclipe” ao ritmo próprio das
culturas urbanas contemporâneas, justificando o advento da linguagem
visual como linguagem cosmopolita pela “necessidade de uma representação
de fácil e rápida assimilação com alto nível de abrangência e grande
poder de sedução pelos estímulos que produz”<ref>ZUCOLOTTO,
Juliana. “O Paradigma da Imagem”, in: Semiosfera, nº 3, Rio de Janeiro:
ECO/UFRJ, 2002.</ref>.
 
== Influência em outras mídias ==
A estética videoclipe influenciou outras manifestações audiovisuais, como a produção de [[Televisão|TV]], [[Cinema]] e [[videoarte]]. Vários diretores de videoclipes viraram diretores de cinema e TV. Um dos primeiros foi o inglês [[Derek Jarman]], que fez clipes para os [[Pet Shop Boys]], os [[The Smiths|Smiths]] e [[Marianne Faithfull]], entre outros, realizou filmes inovadores na [[década de 1980]].
A estética videoclipe influenciou outras manifestações audiovisuais,
como a produção de [[Televisão|TV]], [[Cinema]] e [[videoarte]]. Vários
diretores de videoclipes viraram diretores de cinema e TV. Um dos
primeiros foi o inglês [[Derek Jarman]], que fez clipes para os [[Pet
Shop Boys]], os [[The Smiths|Smiths]] e [[Marianne Faithfull]], entre
outros, realizou filmes inovadores na [[década de 1980]].
 
Mais recentemente, dos final dos [[Década de 1990|anos 1990]] em diante, diversos diretores de clipes musicais têm se tornado cineastas e realizado filmes que inspiram inovações de forma e linguagem na indústria cinematográfica. Nos Estados Unidos, tais diretores criaram uma nova safra do cinema independente norte-americano. Alguns destes são [[Spike Jonze]], [[Michel Gondry]], [[Mike Mills]], [[David Fincher]], [[Mark Romanek]], [[Wes Anderson]], [[Jonas Åkerlund]], [[Roman Coppola]] e [[McG]], entre outros.
Mais recentemente, dos final dos [[Década de 1990|anos 1990]] em diante,
diversos diretores de clipes musicais têm se tornado cineastas e
realizado filmes que inspiram inovações de forma e linguagem na
indústria cinematográfica. Nos Estados Unidos, tais diretores criaram
uma nova safra do cinema independente norte-americano. Alguns destes são
[[Spike Jonze]], [[Michel Gondry]], [[Mike Mills]], [[David Fincher]],
[[Mark Romanek]], [[Wes Anderson]], [[Jonas Åkerlund]], [[Roman
Coppola]] e [[McG]], entre outros.
 
Outras produções que têm chamado a atenção por causa das novas formas com que tratam a imagem cinematográfica e a aplicação da "estética videoclipe" à construção fílmica são, ainda, "Corra, Lola, Corra" (''[[Lola Rennt]]''), "Clube da Luta" (''[[Fight Club]]''), "Europa" (''[[Europa (filme)|Europa]]''), "Amores Brutos" (''[[Amores Perros]]''), "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain" (''[[Amélie Poulain]]'') e "[[Cidade de Deus (filme)|Cidade de Deus]]" (''idem''). Há, entre eles, muitas distinções, porém um fato em comum: trazem uma nova plasticidade imagética, como montagem acelerada e grafismos.
Outras produções que têm chamado a atenção por causa das novas formas
com que tratam a imagem cinematográfica e a aplicação da "estética
videoclipe" à construção fílmica são, ainda, "Corra, Lola, Corra"
(''[[Lola Rennt]]''), "Clube da Luta" (''[[Fight Club]]''), "Europa"
(''[[Europa (filme)|Europa]]''), "Amores Brutos" (''[[Amores
Perros]]''), "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain" (''[[Amélie
Poulain]]'') e "[[Cidade de Deus (filme)|Cidade de Deus]]" (''idem'').
Há, entre eles, muitas distinções, porém um fato em comum: trazem uma
nova plasticidade imagética, como montagem acelerada e grafismos.
 
A estética videoclipe também exerceu forte influência sobre o [[Publicidade|mercado publicitário]], levando os profissionais de propaganda a buscar anúncios cada vez mais impactantes e sintonizados com tendências estéticas mais recentes quanto possível.
[[Publicidade|mercado publicitário]], levando os profissionais de
propaganda a buscar anúncios cada vez mais impactantes e sintonizados
com tendências estéticas mais recentes quanto possível.
 
Há, ainda, influência considerável do videoclipe dos (e nos) jogos eletrônicos ([[videogame]]s).
eletrônicos ([[videogame]]s).
 
== ''Lyric video'' ==
Os ''lyric videos'' são vídeos utilizados pelos artistas como forma de divulgação de uma música. Ele possui a letra da canção. O primeiro vídeo deste tipo foi lançado em 1987, da música "Sign o' the Times".<ref>{{cite book |url=http://books.google.com/books?id=mKXMvInfbyEC&pg=PA20 |page=20 |title=Rewind, Play, Fast Forward: The Past, Present and Future of the Music Video |first1=Henry |last1=Keazor |first2=Thorsten |last2=Wübbena |publisher=transcript Verlag |year=2010 |isbn=383761185X}}</ref><ref>{{cite book |url=http://books.google.com/books?id=8aH1OGro9bkC&pg=PT146 |page=146 |title=R.E.M. <nowiki>|</nowiki> Fiction: An Alternative Biography |first=David |last=Buckley |publisher=Random House |year=2012 |isbn=1448132460}}</ref>
Os ''lyric videos'' são vídeos utilizados pelos artistas como forma de
divulgação de uma música. Ele possui a letra da canção. O primeiro vídeo
deste tipo foi lançado em 1987, da música "Sign o' the
Times".<ref>{{cite book
|url=http://books.google.com/books?id=mKXMvInfbyEC&pg=PA20 |page=20
|title=Rewind, Play, Fast Forward: The Past, Present and Future of the
Music Video |first1=Henry |last1=Keazor |first2=Thorsten |last2=Wübbena
|publisher=transcript Verlag |year=2010
|isbn=383761185X}}</ref><ref>{{cite book
|url=http://books.google.com/books?id=8aH1OGro9bkC&pg=PT146
|page=146 |title=R.E.M. <nowiki>|</nowiki> Fiction: An
Alternative Biography |first=David |last=Buckley |publisher=Random House
|year=2012 |isbn=1448132460}}</ref>
 
{{referências|Notas}}
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== Ligações externas ==
* [http://rabisco.com.br/23/videoclipe.htm Os limites e as pretensões de um videoclipe] ''(artigo de Marina Castellan Sinhorini)''
* [http://www.clipestesia.com.br Clipestesia] ''(Portal Brasileiro sobre videoclipes)''
um videoclipe] ''(artigo de Marina Castellan Sinhorini)''
* [http://www.clipestesia.com.br Clipestesia] ''(Portal Brasileiro sobre
videoclipes)''
 
{{Portal3|Música}}