Fernando II, Duque de Bragança: diferenças entre revisões

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'''Fernando II, Duque de Bragança''' ({{dtlink|lang=br|||1430}} — [[Évora]], {{dtlink|lang=br|20|6|1483}}) foi o 3º [[Duque de Bragança]], filho mais velho de D. [[Fernando I, Duque de Bragança]] e sua esposa D. [[Joana de Castro]]. Foi executado em Évora, em 1483, por ordem do Rei [[João II de Portugal|D. João II]]. Teve excelentes relações com [[Afonso V de Portugal|D. Afonso V]], foi feito fronteiro das províncias de [[Entre Douro e Minho|Entre-Douro-e-Minho]] e de [[Trás-os-Montes]]. Recebeu o título de [[Conde de Guimarães]] que em breve se elevou a [[duque de Guimarães|ducado]]. Acompanhou o rei em várias campanhas em [[África]].
 
Quando em 1478 sucedeu a seu pai no [[Ducado de Bragança]], tornou-se titular do maior domínio senhorial, não só de [[Portugal]], como de [[Reino de Castela|Castela]], [[Reino de Navarra|Navarra]] e [[Reino de Aragão|Aragão]]. Com a subida ao trono de D. João II em 1481, que com os seus desejos de fortalecer o poder real e as providências que tomava contra as excessivas regalias das [[classe social|classes]] privilegiadas, levaram o Duque de Bragança, alcaide de numerosas fortalezas, a protestar, declarando-a lesiva da sua dignidade e excessivamente rigorosa, sendo, nesta atitude, acompanhado dos irmãos e do [[Duque de Viseu]].
 
Entre as escrituras existentes de doações e privilégios dados ao Ducado de Bragança e guardados num certo [[cofre]] em [[Vila Viçosa]], o vedor da fazenda diz ter encontrado cartas onde o Duque de Bragança receoso da inimizade do novo Rei, tentava ganhar aliados em [[Reino de Castela|Castela]]. A partir das cópias mandadas executar por D. João II dessas mesmas cartas, o Duque de Bragança foi julgado em [[Évora]], condenado à morte e executado em 20 de Junho de 1483. D. Manuel I viria a anular este processo mais tarde, em [[1500]], e a devolver as terras e os títulos ao seu filho, D. Jaime.
 
Não se pode precisar se D. João II tinha razão ou se tudo não passou de pura suspeita, que aproveitou para se desfazer do duque e da Casa de Bragança, pois na sentença confiscou-lhe todos os bens que passaram para a coroa. Realmente, D. João II parece ter-se excedido nos cenários do julgamento, mandando até decorar a sala onde se procedeu ao julgamente no paço, onde o Rei se instalara, com panos onde figuravam cenas da história de [[Trajano]], com exemplos de "severidade e justiça" desse [[Lista de imperadores romanos|imperador de Roma]].
 
O duque casara duas vezes; a primeira em [[1447]], tendo apenas 17 anos de idade, com [[Leonor de Meneses|D. Leonor de Meneses]] filha de [[Pedro de Menezes, 1.º Conde de Vila Real|D. Pedro de Meneses]]; a segunda ([[1472]]) com D. [[Isabel de Viseu]], filha do [[Fernando, Duque de Viseu|infante D. Fernando]].
 
==Descendência==
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Do segundo, com Isabel de Viseu, os seguintes;
*D. Filipe que morreu ainda criança
*[[Jaime de Bragança|D. Jaime]] que foi 4.º [[duque de Bragança]]
*D. Diniz que foi [[conde de Lemos]] pelo seu casamento
*D. Margarida
 
==Fonte==
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|título = [[Imagem:Armas duques bragança.png|60px]]<br />[[Duque de Bragança]]
|anos =1478 — 1483
|antes = [[Fernando I de Bragança|D. Fernando I]]
|depois = [[Jaime I de Bragança|D. Jaime I]]
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[[Categoria:Infantes de Portugal]]
[[Categoria:Duques de Bragança]]