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No período Bizantino, dava-se valor às túnicas. Os bizantinos da classe alta vestiam túnicas feitas de seda e decoradas com pérolas e pedras preciosas. Enquanto que as classes inferiores usavam mantos simples e retangulares. Os acessórios deste período também ficaram famosos por mesclar referências góticas com ornamentos árabes e por conter muito dourado e símbolos religiosos.
 
Já os mais pobres usavam roupas na cor [[azul]], que era feita com [[ureia]], encontrada em abundância, pois os tintureiros tomavam muitas bebidas alcoólicas, faziam a urina em baldes, e essa era utilizada para tingir as peças de tecido.
 
A moda surgiu em meados do século XV no início do renascimento europeu. A palavra moda significa costume e provém do latim modus. A variação da característica das vestimentas surgiu para diferenciar o que antes era igual, usava-se um estilo de roupa desde a infância até a morte.
 
A partir da Idade Média, as roupas eram diferentes seguindo um padrão que aumentava segundo a classe social, houve até leis que restringiam tecidos e cores somente aos nobres.
 
A burguesia que não era nobre, mas era rica, passou a imitar o estilo nobre das roupas iniciando um processo de grande trabalho aos costureiros que a partir de então, eram obrigados a produzirem diferentes estilos para diferenciar os nobres dos burgueses.
Com a revolução industrial no século XVIII, o custo dos tecidos diminuiu bastante, em 1850 com a invenção das máquinas de costura o custo dos tecidos caiu ainda mais.
 
A partir de então, até os mais humildes puderam comprar roupas melhores.
Mesmo após a facilidade das confecções, as mulheres ainda eram privadas da modernidade continuando a usar roupas sob medida. A partir desta dificuldade, surgiu a alta costura que produzia diferentes estilos por meio de estilistas que inventavam tendências.
==Décadas de 1920 a 1950==
{{Artigo principal|[[Moda na década de 1920]]}}
Nessa época, a moda já estava livre dos [[espartilho]]s do [[século XIX]]. As [[saia]]s já mostram mais as [[perna]]s e o [[Seios|colo]]. Na [[maquiagem]], a tendência era o [[batom]]. A [[boca]] era [[carmim]], em forma de [[coração]]. A maquiagem era forte nos [[olho]]s, as [[sobrancelha]]s eram tiradas e o risco pintado a lápis. A tendência era ter a [[pele]] bem [[branca]].
[[Ficheiro:USpatent67947 1925.gif|right|thumb|150px|Moda de 1925]]
OBS: A moda teve o seu marco nas décadas de 60 e 70, com a influência de "mods" "skinheads" que buscavam um meio alternativo de se vestir. Eles destruíam roupas clássicas e misturavam com roupas cotidianas, no entanto o mercado viu a necessidade de fazer roupas finas que atendesse aquele público que queria sair do clássico.
 
Foi a época de [[Hollywood]] em alta, e a maioria dos grandes [[estilista]]s da época, como [[Coco Chanel]] e [[Jean Patou]], criaram roupas para grandes estrelas.
 
Foi uma [[década]] de prosperidade e liberdade, animada pelo som das [[jazz]]-bands e pelo charme das [[melindrosa]]s, as mulheres modernas da época, que frequentavam os salões e traduziam em seu comportamento e modo de vestir o espírito da também chamada [[Era do Jazz]].
 
A silhueta dos [[Década de 1920|anos 1920]] era tubular, os [[vestido]]s eram mais curtos, leves e elegantes, com [[braço]]s e [[costas]] à mostra. O [[tecido]] predominante era a [[seda]]. Os novos modelos facilitavam os movimentos frenéticos exigidos pelo [[charleston]] - dança vigorosa, com movimentos para os lados a partir dos [[joelho]]s. As [[meia]]s eram em tons de [[bege]], sugerindo [[perna]]s nuas. O [[chapéu]], até então acessório obrigatório, ficou restrito ao uso diurno. O modelo mais popular era o "cloche", enterrado até os [[olho]]s, que só podia ser usado com os [[cabelo]]s curtíssimos, a "la garçonne", como era chamado. A mulher sensual era aquela sem curvas, sem seios e com [[Quadril|quadris]] pequenos. A atenção estava toda voltada aos [[tornozelo]]s.
 
A [[sociedade]] dos anos 1920, além da [[ópera]] ou do [[teatro]], também frequentava os [[cinematógrafo]]s, que exibiam os [[filmes]] de Hollywood e seus astros, como [[Rodolfo Valentino]] e [[Douglas Fairbanks]]. As mulheres copiavam as roupas e os trejeitos das atrizes famosas, como [[Gloria Swanson]] e [[Mary Pickford]]. A [[cantor]]a e [[dança]]rina [[Josephine Baker]] também provocava alvoroço em suas apresentações, sempre em trajes ousados.
 
Em [[1927]], [[Jacques Doucet]] (1853-1929), figurinista [[França|francês]], subiu as saias ao ponto de mostrar as ligas rendadas das mulheres - um verdadeiro escândalo aos mais conservadores. Foi a época da estilista Coco Chanel, com seus cortes retos, [[capa]]s, [[blazer]]s, [[cardigã]]s, [[colar]]es compridos, [[boina]]s e cabelos curtos. Durante toda a década Chanel lançou uma nova moda após a outra, sempre com muito sucesso.
 
<!-- escondendo texto que fala sobre a década de 1920, mas não sobre '''moda'''!
Outro nome importante foi Jean Patou, estilista francês que se destacou na linha "sportswear", criando coleções inteiras para a estrela do [[tênis]] Suzanne Lenglen, que as usava dentro e fora das quadras. Suas [[Maiô|roupas de banho]] também revolucionaram a moda praia.
Patou também criava roupas para atrizes famosas.
 
Os anos 1920, em estilo [[art-déco]], começou trazendo a [[arte construtivista]] - preocupada com a funcionalidade - , além de lançamentos literários inovadores, como ''Ulisses'', de [[James Joyce]]. Foi também o momento também de [[F. Scott Fitzgerald]], e do grande sucesso literário da época, o livro ''Contos da Era do Jazz''.
 
No [[Brasil]], em [[1922]], a [[Semana de Arte Moderna]], que contou com a participação de intelectuais como [[Mário de Andrade]] e [[Tarsila do Amaral]], levou ao [[Teatro Municipal de São Paulo]] [[Artes plásticas|artistas plásticos]], [[Arquitetura|arquitetos]], [[Literatura|escritores]], [[Composição|compositores]] e intérpretes, para mostrar seus trabalhos, os quais foram recebidos, ao mesmo tempo, debaixo de palmas e vaias. A Semana de Arte Moderna foi o grande acontecimento cultural do período, que lançou as bases para a busca de uma forma de expressão tipicamente brasileira, que começou a surgir nos [[Década de 1930|anos 1930]]. Em [[1925]], pela primeira vez, os [[Surrealismo|surrealistas]] mostraram seus trabalhos em [[Paris]]. Entre os artistas estavam [[Joan Miró]] e [[Pablo Picasso]].
 
Foi a era das inovações [[Tecnologia|tecnológicas]], da [[eletricidade]], da modernização das [[fábrica]]s, do [[Rádio (comunicação)|rádio]] e do início do [[Cinema sonoro|cinema falado]], que criaram, principalmente nos [[Estados Unidos da América]], um clima de prosperidade sem precedentes, constituindo um dos pilares do chamado "american way of life" (o estilo de vida americano).
 
Toda a euforia dos "felizes anos 1920" acabou no dia [[29 de outubro]] de [[1929]], quando a [[Bolsa de Valores de Nova York]] registrou a maior baixa de sua história. De um dia para o outro, os investidores perderam tudo, afetando toda a economia dos Estados Unidos e, consequentemente, do resto do mundo. Os anos seguintes ficaram conhecidos como a [[Grande Depressão]], marcados por [[falência]]s, [[desemprego]] e desespero.
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; Figurinistas da década de 1920
* [[Jacques Doucet]] (1853-1929), um figurinista francês, em 1927, subiu as saias para mostrar as ligas rendadas.
* [[Coco Chanel]] criou a moda dos cortes retos, capas, blazers, cardigãs, colares compridos, boinas e cabelos curtos.
* [[Jean Patou]], estilista francês teve o foco na criação de roupas esportivas. Inclusive para a tenista Suzanne Lenglen. Também revolucionou a moda da praia, com seus maiôs.
 
Nos anos 30 com a popularização dos esportes, novos modelos de roupas surgiram, como o short, que veio a partir do uso das bicicletas. Essa também foi à época dos maiôs, sweaters e óculos escuros, usados pelos astros de cinema. Houve também a redescoberta das formas do corpo da mulher. As saias ficaram longas e os vestidos passaram a ter corte reto. As bolsas mantiveram um tamanho pequeno, mas no final da década, gradualmente foram ficando largas e mais sofisticadas, sendo fabricadas com diversos tipos de couro.
 
Nos anos 40, todas as atenções estavam voltadas para a segunda guerra mundial. A silhueta era em estilo militar, o corte reto e masculino, com casacos de ombros acolchoados. As saias eram mais curtas e as calças compridas se tornaram práticas. Como o nylon e a seda estavam em falta naquela época, as meias finas desapareceram do mercado e foram trocadas pelas meias soquetes. Além disso, o tweed, tecido pesado e resistente, era muito usado pela população. Foi na década de 40 que os calçados começaram a ser fabricados em massa. As indústrias trocaram o couro por materiais sintéticos e de borracha. Dessa forma, os estilistas começaram a incorporar nos calçados outros tipos de matérias, como cortiça e solados de madeira presos por grampos.
 
Nos anos 50, com o fim da guerra, a mulher tornou-se mais feminina e glamurosa. Nesta época a silhueta feminina esteve presente e, com o fim da escassez dos cosméticos do pós-guerra, a beleza se tornaria um tema de grande importância. Outra forte tendência foi à vinda da moda colegial, que teve origem no sportswear. As moças usavam saias rodadas, calças cigarrete até os tornozelos, sapatos baixos, suéter e jeans. Já o cinema lançou a moda do garoto rebelde, que vestia jaqueta de couro e calça jeans. Ao final dos anos 50, a confeção se apresentava como a grande oportunidade de democratização da moda, que começou a fazer parte da vida cotidiana. O salto agulha passou a ser uma novidade e o acrílico tornou-se um novo tipo de material para calçados.
 
== Décadas de 1960 e 1970 ==
{{Artigo principal|[[Moda na década de 1960]]}}
[[Ficheiro:Woodstock redmond hair.JPG|thumb|right|150px|Hippies]]
As roupas nas [[Década de 1960|décadas de 60]] e [[Década de 1970|70]], época dos ''[[hippie]]s'', transmitiam a [[paz]] e [[amor]] e os lemas da época eram por cores alegres e [[Estamparia|estampas]] floridas, demonstrando sensibilidade, romantismo, descontração e bom humor, como também a liberdade de expressão perante o regime ditatorial em países como o Brasil, [[Chile]] e [[França]].
 
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