Vácuo quântico: diferenças entre revisões
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Toda [[matéria]] visível é composta por sistemas de [[partículas]] chamados [[átomos]] - do grego ''indivisível''. Esses átomos possuem um núcleo de [[prótons]] e [[nêutrons]], que por sua vez também são formados por outras duas partículas - os quarks ''[[quark Up]]'' e ''[[quark Down]]''. Um quark ''up'' possui [[carga elétrica]] 2/3 e um quark ''down'' carga -1/3. Como o próton é formado por dois quarks ''up'' e um quark ''down'', se somarmos as cargas elétricas dos mesmos, isso resultará exatamente a sua carga elétrica: 2/3 + 2/3 - 1/3 = +1 - carga elétrica do próton. O mesmo ocorre com o nêutron, que é formado por um quark ''up'' e dois quarks ''down'': 2/3 - 1/3 - 1/3 = 0 - portanto a carga elétrica do nêutron é nula. Esse núcleo é circundado por outras partículas que por sua vez são elementares e portanto não têm composição e nem podem ser divididas - os [[elétrons]] - que possuem carga elétrica igual a -1.
Se o átomo fosse do tamanho do Estádio de Futebol do [[Maracanã]], seu núcleo seria do tamanho de uma "bolinha de gude" e os seus elétrons seriam "partículas de poeira". Só que todo esse espaço restante não é totalmente vazio e sim ocupado por campos gravitacionais e eletromagnéticos, ou seja, por pequenas [[flutuações quânticas de energia de vácuo]].
Conforme "The Weight of the World Is Quantum Chromodynamics"
== Buracos negros ==
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Na medida em que o hidrogênio é queimado, ele vai acabando e vai começando a aparecer [[hélio]], dentre outros elementos. Nosso Sol tem hidrogênio suficiente para viver mais cinco bilhões e meio de anos. No final da vida de uma estrela, o seu combustível nuclear (hidrogênio) chega quase que ao fim, e aí, há a queima do hidrogênio restante e, para estrelas com massa de até dois e meio de sóis, o seu fim é virar uma [[estrela anã]], como o fim de nosso sol.
Já para estrelas com massa maior que duas vezes e meia a massa solar, o seu destino é virar um buraco negro. A estrela começa a contrair-se mais e mais, os seus raios de luz vão ficando cada vez mais arqueados pela atração gravitacional, que aumenta à medida que a estrela se contrai. Enfim, a estrela estabiliza-se em um estado final, com gravidade fortíssima, na qual nem a luz pode escapar, ou seja, a estrela estabiliza-se em um [[buraco negro]]
A região na qual nada que entra pode sair de um buraco negro é denominado de [[horizonte de eventos]]. O físico [[Jacob Bekenstein]], propôs a ideia de que a área do horizonte de eventos seria uma medida da [[entropia]] de um buraco negro, porém, verificou-se que se o horizonte de eventos de um buraco negro fosse realmente uma medida de sua entropia, ele deveria ter uma temperatura e, consequentemente, emitir radiação, algo impossível para um buraco negro, já que tudo que entra não pode sair.
A partícula de energia negativa seria atraída pela gravidade fortíssima do buraco negro e cairia dentro dele, liberando sua parceira de energia positiva para o espaço exterior. A energia negativa da partícula dentro do buraco negro diminuiria parte de sua massa, já que cancelaria parte da energia positiva da massa do buraco negro. A partícula de energia positiva liberada pareceria que como se emitida pelo buraco negro, para um observador distante no espaço. Ou seja, a partícula de energia positiva não viria diretamente do buraco negro, como pensado pelo observador externo, mas do espaço exterior a ele mesmo.
Desse modo, a ideia de "Vácuo Quântico" resolve esse problema, admitindo que o horizonte de eventos seja uma medida da Entropia de um
A radiação de um Buraco Negro é chamada de [[Radiação de Hawking]], em homenagem ao físico inglês [[Stephen William Hawking]], que demonstrou teoricamente como tais corpos emitiam determinada radiação.
==Conclusão==
==Bibliografia==
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