Paradigma: diferenças entre revisões

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Em seu livro a ''[[Estrutura das Revoluções Científicas]]'' <ref>Kuhn, Thomas. Estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1978. - [http://books.google.com.br/books?id=xnjS401VuFMC&printsec=frontcover&dq=thomas+kuhn&hl=pt-BR&ei=-ZQ4TujRNqnZ0QG9zNzYAw&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=1&ved=0CCkQ6AEwAA#v=onepage&q&f=false Google Books] <small>Aug. 2011</small> </ref> apresenta a concepção de que "um paradigma, é aquilo que os membros de uma comunidade partilham e, inversamente, uma comunidade científica consiste em pessoas que partilham um paradigma",e define "o estudo dos paradigmas como o que prepara basicamente o estudante para ser membro da comunidade científica na qual atuará mais tarde".
 
Hoisel, 1998, <ref>Hoisel B. Anais de um Simpósio Imaginário SP, Editora Palas Athena, 1998 ISBN 85-7242-022-3 - [http://www.seculo22editora.hoisel.com.br/ Livro em HTML] <small>Ag. 2011</small> </ref> autor de um ensaio ficcional, que aborda como a ciência de haveria de se encontrar em 2008, chama atenção para o aspecto relativo da definição de paradigma, observando que enquanto uma constelação de pressupostos e crenças, escalas de valores, técnicas e conceitos compartilhados pelos membros de uma determinada comunidade científica num determinado momento histórico, é simultaneamente um conjunto dos procedimentos consagrados, capazes de condenar e excluir indivíduos de suas comunidades de pares. Nos mostra como este pode ser compreendido como um conjunto de "vícios" de pensamento e bloqueios lógico-metafísicos que obrigam os cientistas de uma determinada época a permanecer confinados ao âmbito do que definiram como seu universo de estudo e seu respectivo espectro de conclusões ardentemente admitidas como plausíveis.
 
Em seu livro ''Anais de um simpósio imaginário'', Hoisel destaca ainda que uma outra conseqüência da adoção irrestrita de um paradigma é o estabelecimento de formas específicas de questionar a natureza, limitando e condicionando previamente as respostas que esta nos fornecerá, um alerta que já nos foi dado pelo físico [[Werner Karl Heisenberg|Heisenberg]] quando mostrou que, nos experimentos científicos o que vemos não é a natureza em si, mas a natureza submetida ao nosso modo peculiar de interrogá-la.