Filosofia antiga: diferenças entre revisões

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'''Filosofia antiga''' é o período compreendido entre o surgimento da [[filosofia]] e a [[queda do Império Romano]]. A filosofia antiga nasceu de uma necessidade em explicar o mundo com explicações reais.
 
Originalmente, todas as áreas que hoje denominamos [[ciência]]s faziam parte da Filosofia: expressão, no mundo grego, de um conjunto de saber nascido em decorrência de uma ''atitude''. E, de fato, tanto [[Platão]], no ''Fédon'', quanto [[Aristóteles]], na ''Metafísica'', puseram na atitude admirativa, no admirar ''tò thaumázein'', e também no ''páthos'' ("um tipo de afetação, que pode ser definido como um ''estranhœaestranhamento''"), a archê da Filosofia. "No ''Teeteto'', [[Sócrates]] diz a Teodoro que o filósofo tem um ''páthos'', ou seja, uma paixão ou sensibilidade que lhe é própria: a capacidade de admirar ou de se deixar afetar por coisas ou acontecimentos que se dão à sua volta".<ref name="spinelli">SPINELLI, Miguel. ''Questões Fundamentais da Filosofia Grega''. São Paulo: Loyola, 2006, pp.77-78</ref> O ''thaumázein'', assim como o ''páthos'', têm a ver com "um bom ânimo ou boa disposição (...) que levou certos indivíduos a deixar ocupações do cotidiano para se dedicar a algo extraordinário, a produção do saber: uma atividade incomum, em geral pouco lucrativa, e que nem sequer os tornava moralmente melhores que os outros."<ref name="spinelli" />.
 
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