Álvaro Lins: diferenças entre revisões

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|legenda =
|data_nascimento ={{dni|lang=br|14|12|1912|si}}
|local_nascimento=[[Caruaru]], [[Pernambuco]]{{BR-PE}}
|data_morte ={{nowrap|{{morte|lang=br|4|6|1970|14|12|1912}}}}
|local_morte =[[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], [[{{BR-GB}} <!-- NÃO ALTERAR: entre 1960 e 1975, o município do Rio de Janeiro (situava-se no estado)|Rio deda Guanabara --> Janeiro]]
|nacionalidade ={{BRA}}eiro
|cidadania =
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O impasse se tornou insustentável no início de 1959, na ocasião da aceitação do [[asilo político]] por parte do [[Itamaraty]] do líder oposicionista português, general [[Humberto Delgado]], ato que não foi reconhecido pelo governo de Portugal, um "flagrante desacato", nas palavras de Álvaro Lins, ao próprio Juscelino Kubitschek.
 
Com a sensação de ter sido abandonado pelo seu presidente, sem poder contar com ele "para desagravá-lo e desafrontar a representação do Brasil em [[Lisboa]]", o embaixador Álvaro Lins protestou ainda mais veementemente quando Juscelino aceitou o convite de uma comissão portuguesa que desembarcou no Brasil para participar dos festejos henriquinos na condição de co-anfitriãocoanfitrião e co-chefecochefe de Estado português, e solicitou que Portugal concedesse asilo ao refugiado ditador [[Fulgêncio Batista]], deposto na [[revolução cubana]] de 1959.
 
Algum tempo depois, enviou uma carta rompendo política e pessoalmente com o presidente Juscelino KunbtschekKubitschek, acusando-o de "cumplicidade com as ditaduras, de maneira particular com a de [[Portugal]], a do [[Paraguai]] e a da [[República Dominicana]]" e repudiando seu "compromisso com a ditadura salazarista". Em outubro de 1959, Álvaro Lins foi desonerado da embaixada de Portugal, devolvendo antes de deixar o posto em Lisboa a comenda da Grã-Cruz da Ordem de Cristo que havia recebido três anos antes.
 
==Atividade posterior==