Vivissecção: diferenças entre revisões

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A referência mais antiga à prática da vivissecção atribui-se a [[Aristóteles]], mas a sua utilização sistemática, com intuitos científicos, deve-se a [[Galeno]], no século I DC. Através da vivissecção de [[primata]]s e outros animais, descreveu as diferenças estruturais entre os vasos sanguíneos e descobriu que as [[artéria]]s transportavam sangue, não ar, como estava estabelecido há 400 anos. Constatou também a ligação entre o [[sistema nervoso]] e funções como o controle muscular e a expressão oral.<ref name="galeno">The New Encyclopaedia Britannica, vol. 5. Micropaedia Ready Reference, 15th ed., 1986. ISBN 0-85229-434-4. Encyclopaedia Britannica Inc.</ref>
 
[[Claude Bernard]] (1813-1878) introduziu posteriormente o conceito de homeostase com recurso a vivisecçãovivissecção, tendo efectuado estudos fisiológicos com importância reconhecida até hoje.<ref name="claude bernard">The New Encyclopaedia Britannica, vol. 2. Micropaedia Ready Reference, 15th ed., 1986. Encyclopaedia Britannica Inc.</ref>
 
== Dilema ético ==
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Partindo desta constatação, na sociedade civil e na comunidade científica, emergem sobretudo duas posições antagónicas em relação à utilização de animais para vivissecção.
 
De acordo com os viviseccionistasvivisseccionistas, os benefícios alcançados com o uso de animais são justificados com os resultados obtidos. Acreditam que a pesquisa médica com animais é aceitável se os benefícios obtidos ultrapassarem os malefícios infligidos aos animais. Argumentam que diversos avanços científicos importantes, não seriam alcançados sem o recurso a animais, destacam-se a descoberta para a vacina da difteria (1925), da insulina (1923), o primeiro anestésico não volatil (1950), anti-retrovirais (1990), entre outras.
 
Por outro lado, um dos argumentos mais utilizados pelos abolicionistas é que o ser humano não tem o direito de decidir sobre a vida dos animais. Defendem ainda o fim do uso destes, alegando a existência de alternativas viáveis. Apresentam como alternativas o uso de simulações matemáticas, modelos computadorizados e culturas celulares, uma vez que consideram o uso de animais um método ultrapassado.