Vivissecção: diferenças entre revisões
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A referência mais antiga à prática da vivissecção atribui-se a [[Aristóteles]], mas a sua utilização sistemática, com intuitos científicos, deve-se a [[Galeno]], no século I DC. Através da vivissecção de [[primata]]s e outros animais, descreveu as diferenças estruturais entre os vasos sanguíneos e descobriu que as [[artéria]]s transportavam sangue, não ar, como estava estabelecido há 400 anos. Constatou também a ligação entre o [[sistema nervoso]] e funções como o controle muscular e a expressão oral.<ref name="galeno">The New Encyclopaedia Britannica, vol. 5. Micropaedia Ready Reference, 15th ed., 1986. ISBN 0-85229-434-4. Encyclopaedia Britannica Inc.</ref>
[[Claude Bernard]] (1813-1878) introduziu posteriormente o conceito de homeostase com recurso a
== Dilema ético ==
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Partindo desta constatação, na sociedade civil e na comunidade científica, emergem sobretudo duas posições antagónicas em relação à utilização de animais para vivissecção.
De acordo com os
Por outro lado, um dos argumentos mais utilizados pelos abolicionistas é que o ser humano não tem o direito de decidir sobre a vida dos animais. Defendem ainda o fim do uso destes, alegando a existência de alternativas viáveis. Apresentam como alternativas o uso de simulações matemáticas, modelos computadorizados e culturas celulares, uma vez que consideram o uso de animais um método ultrapassado.
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