Dureza: diferenças entre revisões

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* São simples e de baixo custo – não é necessário a preparação de outro material e o equipamento é relativamente pouco dispendioso;
* Os ensaios não são destrutivos (em geral) – o material não é fraturado ou excessivamente deformado, sendo deixada apenas uma pequena impressão. (Porém, um ensaio com penetrador maior, tal como o de dureza Brinell<ref>{{citar web|URL = http://www.cimm.com.br/portal/material_didatico/6558-teste-de-dureza-brinell#.VWtlWs9Viko|título = Brinell|data = |acessadoem = |autor = |publicado = }}</ref>, pode ser considerado destrutivo);
* Outras propriedades mecânicas podem ser obtidas através dos ensaios de dureza, como a tensão máxima de tração, que pode ser obtida, para a maioria dos aços, através da seguinte equação:
 
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A facilidade de conversão da dureza em um escala para outra é algo desejável. No entanto, como a dureza não é uma propriedade do material muito bem definida e, devido às diferenças entre os vários métodos, um esquema compreensível de conversão não foi totalmente definido.
As conversões entre os diversos métodos de medição devem ser aplicadas com cautela, devido a variações nos resultados, em função de possíveis hetereogeneidades da microestrutura do material.
Estas heterogeneidades resultam em resultados diferentes de dureza, principalmente quando se utilizam métodos com cargas muito reduzidas ( ViickersVickers<ref>{{citar web|URL = https://pt.wikipedia.org/wiki/Dureza_Vickers|título = Vickers|data = |acessadoem = |autor = |publicado = }}</ref> e Knoop <ref>{{citar web|URL = http://www.cimm.com.br/portal/material_didatico/6560-teste-da-microdureza#.VWtmOM9Viko|título = Knoop|data = |acessadoem = |autor = |publicado = }}</ref>). Os métodos com cargas mais elevadas ( Brinell e Rockwell <ref>{{citar web|URL = http://www.cimm.com.br/portal/material_didatico/6557-teste-de-dureza-superficial-rockwell#.VWtmoc9Viko|título = Rockwell|data = |acessadoem = |autor = |publicado = }}</ref>) resultam em resultados mais homogêneos, representando uma "média" da dureza de uma determinada região da peça.
Assim sendo, as durezas Vickers e Knoop são consideradas durezas de laboratório, sendo utilizadas mais frequentemente, para a determinação de durezas em pontos específicos de uma determinada peça, podendo-se distinguir a dureza entre diferentes fases do material ou entre áreas distintas, formadas por tratamentos térmicos como a cementação ou a nitretação. Estes métodos, quase sempre, exigem a preparação de corpo de prova, com lixamento fino ou mesmo o polimento metalográfico. Outra característica destes dois métodos é a possibilidade de variação da carga aplicada, com cargas entre 10 gramas e 100 kgf. A escolha da carga é feita em função do tipo de peça ou tipo de pesquisa que se realiza. Apesar de, teoricamente, para todas as cargas as durezas obtidas encontrarem-se dentro de uma mesma escala, na realidade cargas diferentes podem resultar em durezas diferentes, devido a possível presença de heterogeneidades no material.
As durezas Brinell e Rockwell, são utilizadas para a medição de peças mais brutas, em geral, não é necessário a preparação de corpos de prova, sendo apenas realizado um pequeno lixamento na superfícia a ser testada. Estes métodos são apropriados para a utilização em linhas de produção e oficinas.