Jacques-Yves Cousteau: diferenças entre revisões

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== Início dos anos 1940: Inovação do mergulho moderno ==
Os anos da [[Segunda Guerra Mundial]] foram decisivos para a história do [[mergulho]]. Depois do Armistício de 1940, a família de Simone e de Jacques refugiaram-se em [[Megève]], onde se tornaram [[Amizade|amigos]] da família Ichac que também moraram lá. Jacques-Yves Cousteau e [[Marcel Ichac]] compartilhavam o mesmo desejo de mostrar ao público geral lugares desconhecidos e inacessíveis - no caso de Cousteau, o mundo submarino e, no caso de Ichac, as [[montanhas]] altas. Os dois vizinhos fizeram o primeiro ''[[ex aequo]]'' do Congresso de Filmes Documentários, em 1943, para o primeiro filme subaquático francês ''Par dix-huit mètres de fond'' (18 metros de profundidade), feito sem [[Equipamento de mergulho|equipamento de respiração]] no ano anterior na [[ilha]] [[Embiez]] com Philippe Tailliez e Frédéric Dumas, sem esquecer papel primordial desempenhado, como criador da [[câmera]] de [[Batimetria|profundidade]] [[Pressurização|pressurizada]], pelo [[engenheiro mecânico]] Léon Vèche.
 
Em 1943, fez um filme ''Épaves'' (''Naufrágios''); para essa ocasião, ele usou dois dos primeiros [[protótipo]]sprotótipos do ''[[Aqualung]]''. O protótipo foi feito em [[Boulogne-Billancourt]] pela Companhia Air Liquid seguindo as instruções de Gagnan e de Cousteau. Quando faziam ''Épaves'', Cousteau não conseguiu achar rolos de filme em branco necessários, porém ele havia comprado centenas de rolos de câmera da mesma [[largura]], planejados para câmeras infantis, e uniu todas formando assim um rolo de filme longo.
 
Mantendo vínculos com [[Falante nativo|falantes]] de [[língua inglesa|inglês]] (ele passou parte de sua [[infância]] nos [[Estados Unidos]] e casualmente falava inglês) e com [[soldado]]ssoldados franceses na [[África do Norte]] (sob comando do [[Almirante]] Lemonnier), Cousteau ajudou a Marinha Francesa para juntar-se novamente aos [[Aliados]], montando uma [[operação]] de comando contra o Serviço de Espionagem Italiano na França e recebendo várias [[Condecoração militar|condecorações]] por seus atos. Naquela época, ele manteve [[distância]] de seu irmão Pierre-Antoine Cousteau, um [[escritor]] [[Anti-semitismo|anti-semita]] o qual escreveu o [[jornal]] colaboracionista ''Je suis partout'' (''Eu estou em todo lugar'') e recebeu [[Pena de morte|sentença de morte]] em 1946. Entretanto, este foi depois modificado para uma sentença de vida da qual foi liberto em 1954.
 
Durante os anos 1940, Cousteau é creditado pelo ''[[design]]'' do "improvável" ''Aqualung'' que deu origem à [[tecnologia]] do circuito aberto de [[mergulho autônomo]] usado atualmente, isto é, [[Equipamento de mergulho|regulador de demanda e cilindro de ar comprimido]]. De acordo com o seu primeiro livro ''Mundo do silêncio: uma história de descobertas e aventuras submarinas'' (1953), Cousteau começou com [[óculos de proteção]] Fernez em 1936, e em 1939 usou o aparelho autônomo de respiração subaquático, inventado em 1926 pelo Comandante Yves le Prieur. Cousteau não estava satisfeito com o período de tempo que ele passava debaixo d'água com o aparelho de Le Prieur, então ele resolveu improvisar, adicionando um regulador de demanda, inventado em 1942 por Émile Gagnan. Em 1943, Cousteau experimentou o primeiro protótipo do ''Aqualung'' que finalmente fez estender o tempo de exploração submarina possível.
 
== Final dos anos de 1940: GERS e ''Élie Monnier'' ==