Hugo Grócio: diferenças entre revisões

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Estava escrito "monmopolizar", troquei para "monopolizar".
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Um dos teóricos do direito natural do final {{séc|XVI}} e início do {{séc|XVII}}, Hugo Grócio definiu o direito natural como um julgamento perceptivo no qual as coisas são boas ou más por sua própria natureza. Com isso rompia com os ideais calvinistas pois Deus não mais seria a única fonte ou origem de qualidades éticas. Tais coisas que por sua própria natureza são boas e más estavam associadas com a natureza do Homem. Ora, a República Holandesa tinha sido fundada com base em princípios de tolerância religiosa mas tinha se tornado uma teocracia calvinista. Como humanista e patriota holandês, Grócio teve problemas com o calvinismo. Tais disputas diziam respeito a leis internacionais da guerra e a questões de paz e justiça. Famoso por suas teorias sobre o direito natural, foi sobretudo considerado grande teólogo. Embora escrevesse ocasionalmente sobre o cristianismo e a religião, sua intenção era escrever sobre direito independentemente de suas opiniões religiosas.
 
Os trabalhos em que descreve sua concepção do Direito natural são De'' Jure Praedae'' (Comentário sobre a lei do apresamento e botim) e ''De Jure Belli ac Pacis'' (Sobre a Lei de Guerra e Paz). Este último, publicado em 1625, é uma versão aumentada do primeiro, mas só foi publicado em 1868, quando professores da Universidade de [[Leyden]] descobriram o manuscrito. Entretanto, seu Capítulo 12 foi publicado separadamente em 1609 como [[De Mare Liberum]] (Sobre a Liberdade dos Mares). De Mare Liberum discute os direitos da [[Inglaterra]], [[Espanha]] e [[Portugal]] de governar os mares. Se tais países pudessem legitimamente governar e dominar os mares, os holandeses estariam impedidos de navegar às Índias Ocidentais. O argumento de Grócio é que a liberdade dos mares era um aspecto primordial na comunicação entre os povos e nações. Nenhum país pode monmopolizarmonopolizar o controle do oceano dada sua imensidade e falta de limites estabelecidos.
 
Muitos historiadores consideram que a sua maior obra, De Mare Liberum, terá sido uma resposta ao tratato "De Mare Clausum", escrito pelo jurista português radicado na Univerdisade de Valladolid, [[Serafim de Freitas|Frei Serafim de Freitas]].