Culto aos egunguns: diferenças entre revisões

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== África ==
Segundo a tradição, o '''culto de ''[[Egungun]]''''' é originário da região de [[Império de Oyo|Oyò]], na [[África]]. É um culto exclusivo de homens, sendo [[Alapini|Alápini]] o cargo mais elevado dentro do culto, tendo, como auxiliares, os [[Babaojé|Ojés]]. Todo integrante do culto de ''egungun'' é chamado de ''[[mariwô|Mariwó]]''. [[Xangô]] (Sòngó) é o fundador do culto a egungum: somente ele tem o poder de controlá-los, como diz um trecho de um ''[[Itan]]'':
 
{{quote2|Em um dia muito importante, em que os homens estavam prestando culto aos ancestrais, com Xangô à frente, as [[Iyami-Ajé|Yàmi]] fizeram roupas iguais às de Egungum, vestiram-na e tentaram assustar os homens que participavam do culto. Todos correram mas Xangô não o fez, ficou e as enfrentou, desafiando os supostos espíritos. As Yàmi ficaram furiosas com Xangô e juraram vingança. Em um certo momento em que Xangô estava distraído atendendo a seus súditos, sua filha brincava alegremente, subiu em um pé de [[Cola acuminata|obi]], e foi aí que as Yàmi atacaram e derrubaram Adubaiyni, a filha de Xangô que ele mais adorava. Xangô ficou desesperado, não conseguia mais governar seu reino, que, até então, era muito próspero. Foi até [[Orunmila|Orunmilà]], que lhe disse que Yàmi é que havia matado sua filha. Xangô quis saber o que poderia fazer para ver sua filha só mais uma vez, e Orunmilà lhe disse para fazer oferendas ao [[orixá]] Ikù (Oniborun), o guardião da entrada do mundo dos mortos. Assim fez Xangô, seguindo à risca os preceitos de Orunmilà.