Auguste Mariette: diferenças entre revisões

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Em [[1841]] regressou à sua terra natal, onde retomou os estudos, tendo obtido o bacharelato em Letras em apenas ano e meio. No ano seguinte recebeu o acervo documental de Nestor L´Hôte, desenhador que acompanhou [[Jean-François Champollion]] na viagem de exploração do Egipto de 1828-29. Foi a partir deste momento que nasceu em Mariette o interesse pela civilização do [[Antigo Egipto]], tendo se dedicado a estudar a ''Gramática'' de Champollion. Em 1845 contraiu matrimónio como Eléonore Millon.
 
Em 1849 inicia-se a sua carreira no Departamento de Antiguidades Egípcias do [[Museu do Louvre]]. No ano seguinte visita o Egipto com o objectivo de adquirir documentos coptas, mas não teria sucesso na sua missão, dado que os monges coptas negavam-se a vendê-los. Mariette decidiu então realizar escavações em [[Sakara]], a [[necrópole]] da antiga cidade de [[Mênfis]], onde descobre em [[1851]] o [[Serapeu de Saqqara]], um conjunto de galerias subterrâneas onde se sepultava o boi sagrado [[Ápis]]. Em [[1853]], enquanto realizava escavações junto à Esfinge, encontrou o [[templo do vale]] do faraó [[Khafré]].
 
Entre 1855 e 1861 exerceu funções de conservador assistente no Louvre e partir de 1861 como assistente honorário. Em [[1858]] fundou no Egipto o Serviço de Antiguidades, cujo objectivo era evitar a saída cladestina de antigos objectos egípcios. Conseguiu convencer o vice-rei do Egipto a fundar em Bulaq, perto do Cairo, um museu de antiguidades egípcias, que foi o antepassado do Museu Egípcio. O museu abriu as suas portas em 1863 e viria a receber a visita do escritor português [[Eça de Queirós]].