Francisco Fernandes Lopes: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m
Linha 18:
 
==Biografia==
Nascido no seio de uma família olhanense, Francisco Fernandes Lopes fez a escola primária em [[Olhão]], passando posteriormente a estudar no Liceu de [[Faro]]. Logo aí começou a destacar-se, senão pelo seu génio, pelo menos pela sua memória, pois chegou a saber de cor todo o primeiro Canto d'''[[Os Lusíadas]]'', e mais duas centenas e meia de versos de outros episódios. Segue então para [[Lisboa]], para finalizar os estudos que o conduzirão à Universidade, tendo sido aparentemente influenciado por [[Francisco Pulido Valente]] para cursar medicina. Francisco Fernandes Lopes também conheceu, ainda em Lisboa, uma plêiade de futuras personalidades ilustres e reconhecidas nas mais diversas áreas: os irmãos Pedro e [[Luís de Freitas Branco]], [[Ivo Cruz]], , [[Leonardo Rey Colaço de Castro Freire]], [[Câmara Reis]], [[Almada Negreiros]], [[Ruy Coelho]].
 
Ingressou então na [[Faculdade de Medicina de Lisboa]], onde finalizou a licenciatura, em [[1911]], com uma média de 18 valores. Em [[1916]] finalmente doutorou-se, com a brilhante média de 19 valores, depois de apresentar uma tese sobre "Drogas e Farmacopeia". Obteve logo convites para leccionar nesta Faculdade, mas renuncia e regressa à sua vila natal. Resposta negativa semelhante deu a [[Leonardo Coimbra]] que o viria a convidar para ser professor de [[Filosofia]] da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, e a [[Fernando Pessoa]], que, segundo três cartas datadas de 1919, convidou-o para um projecto de edição de uma revista sobre cultura portuguesa dedicada a estrangeiros. Para Fernando Pessoa, apenas Francisco Fernandes Lopes e mais uns poucos (nunca referidos mas que seriam "[quase] numericamente ninguém"...) teriam os golpes de génio necessários para mostrar no estrangeiro a grandeza intelectual da cultura portuguesa.