Castelo de Almourol: diferenças entre revisões

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À época da [[Reconquista]] [[cristianismo|cristã]] da [[península Ibérica]], quando esta região foi ocupada por forças portuguesas, Almourol foi conquistado em [[1129]] por [[Afonso I de Portugal|D. Afonso Henriques]] (1112-1185). O soberano entregou-o aos cavaleiros da [[Ordem dos Templários]], então encarregados do povoamento do território entre o [[rio Mondego]] e o Tejo, e da defesa da então capital de Portugal, [[Coimbra]].
 
Nesta fase, o castelo foi reedificado, tendo adquirido, em linhas gerais, as suas atuaisactuais feições, características da arquitectura templária: espaços de planta quadrangular, [[muralha]]s elevadas, reforçadas por [[torre]]s adossadas, dominadas por uma [[torre de menagem]]. Uma placa epigráfica, colocada sobre o portão principal, dá conta que as suas obras foram concluídas em [[1171]], dois anos após a conclusão do [[Castelo de Tomar]], edificado por determinação de [[Gualdim Pais]], filho de [[Paio Ramires]]. As mesmas características arquitectônicas estão presentes também no [[Castelo de Idanha]], no de [[Castelo de Monsanto|Monsanto]], no de [[Castelo de Pombal|Pombal]], no de [[Castelo de Tomar|Tomar]] e no de [[Castelo do Zêzere|Zêzere]], seus contemporâneos.
 
Sob os cuidados da Ordem, constituído em sede de uma Comenda, o castelo tornou-se um ponto nevrálgico da zona do Tejo, controlando o comércio de [[azeite]], [[trigo]], carne de porco, frutas e madeira entre as diferentes regiões do território e [[Lisboa]]. Acredita-se ainda que teria existido uma povoação associada ao castelo, em uma ou em ambas as margens do rio, uma vez que, em [[1170]], foi concedido [[aforamento|foral]] aos seus moradores.