Grande incêndio de Roma: diferenças entre revisões

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[[Imagem:Robert,_Hubert_-_Incendie_à_Rome_-.jpg|thumb|direita|upright=2.0|''O incêndio de Roma, 18 de julho de 64'', <br><small>óleo de [[Hubert Robert]], no [[Museu de Arte Moderna André Malraux]], em [[Le Havre]]</small>]]
O '''grande incêndio de Roma''' teve início na noite de [[18 de julho]], no ano {{DC|[[64|x}}]] [[d.C.]], afetando 10 das 14 zonas da antiga cidade de [[Roma]], três das quais foram completamente destruídas<ref name="Infopédia">{{citar web |url=http://www.infopedia.pt/$incendio-de-roma |título=Incêndio de Roma |acessodata=18 de julho de 2012 |autor= |coautores= |data= |ano= |mes= |formato= |obra= |publicado=Infopédia |páginas= |língua= |língua2=pt |língua3= |lang= |citação= }}</ref>.
 
O [[fogo]] alastrou-se rapidamente pelas áreas mais densamente povoadas da [[cidade]], com as suas ruelas sinuosas. O fato de a maioria dos romanos viverem em [[insula]]s, edifícios altamente inflamáveis devido à sua estrutura de [[madeira (material)|madeira]], de três, quatro ou cinco andares, ajudou à propagação do [[incêndio]]<ref name="InfoEscola"/>.
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== Nero e o incêndio de Roma ==
 
Existem várias versões sobre a causa do incêndio. A versão mais contada é a de que os moradores que habitavam as construções de madeira, usavam do fogo para se aquecer e se alimentar. E por algum acidente, o fogo se alastrou. Para piorar a situação, ventos fortes arrastavam o fogo pela cidade<ref name="InfoEscola">{{citar web |url=http://www.infoescola.com/civilizacao-romana/grande-incendio-de-roma/|título=Grande Incêndio de Roma |acessodata=18 de julho de 2012 |autor=Antonio Gasparetto Junior |coautores= |data=14 de novembro de 2011 |ano= |mes= |formato= |obra= |publicado=InfoEscola |páginas= |língua= |língua2=pt |língua3= |lang= |citação= }}</ref>.
 
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== Os cristãos e o incêndio de Roma ==
 
Não se sabe exatamente o momento e as razões que levaram os cristãos a serem acusados de responsáveis pelo incêndio. Historiadores cristãos e também romanos (como [[Tácito]] e [[Suetônio]], cujas obras denotam acentuada antipatia pelo imperador) sustentam que se tratou de uma manobra de Nero, para desviar as suspeitas de sua pessoa. Uma vez que a tese de "incêndio criminoso" se disseminara, era necessário encontrar os culpados, e os cristãos podem ter-se tornado "[[Bode expiatório|bodes expiatórios]]" ideais, pelo fato de serem mal vistos em Roma<ref name="InfoEscola"/>. De fato, Suetônio relata que as crenças cristãs eram tidas, na época, como "''superstição nova e maléfica''"<ref>[[Suetônio]], [[Vidas dos Doze Césares]], século I</ref> enquanto Tácito, embora acusando Nero de ter injustamente culpado os Cristãos, declara-se convencido de que eles mereciam as mais severas punições porque cometiam "''infâmias''" e eram "''inimigos do gênero humano''".<ref>Tácito, "Anais". século I</ref>
Segundo o romancista [[Pär Lagerkvist]], é até possível que alguns cristãos [[Fanatismo|fanáticos]], imbuídos de conceitos [[Apocalipse|apocalípticos]], tenham proclamado, publicamente, que o incêndio era um castigo divino pelos "pecados" dos romanos, e que prenunciava o novo advento do [[Cristo]], o que teria tornado todos os cristãos suspeitos de implicação naquela calamidade.<ref>No romance "Barrabás", 1950, de Par Lagerqvist, o personagem-título, que está quase se tornando cristão, ajuda a propagar o incêndio, na convicção de que trata de obra divina.</ref>
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== Bibliografia ==
 
{{Refbegin|2}}
* Suetônio, Gaio. ''A vida dos doze césares'' (Tradução de Sady Garibaldi). São Paulo: Ediouro, 1966.