Teresa de Lisieux: diferenças entre revisões

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=== Doença ===
Nesta época, Teresa estava frequentemente doente, sofrendo principalmente de tremores nervosos. Eles começaram certa noite depois que seu tio levou-a para uma caminhada e os dois começaram a falar de Zélie. AssumindoSupondo que ela estaria apenas com frio, a família cobriu Teresa com cobertores, mas os tremores continuaram; ela cerrou os dentes e não conseguia falar. A família chamou um médico para tentar descobrir o que estava acontecendo<ref>''Thérèse of Lisieux: a biography'' by Patricia O'Connor, 1984 ISBN 0-87973-607-0 page 19</ref>. Em 1882, Dr. Gayral diagnosticou que Teresa ''"reage às suas frustrações com um [[neurose|ataque neurótico]]"''<ref>Pierre Descouvemont and Helmuth Nils Loose, ''"Therese and Lisieux"'', p. 53, Toronto, 1996</ref>. Alarmada - e ainda enclausurada - Pauline começou a escrever cartas para Teresa e tentou intervir de diversas formas. Teresa finalmente se recuperou depois que se virou para fitar a estátua da [[Virgem Maria]] que ficava no quarto de Marie, para onde Teresa havia sido movida<ref>Gaucher, Spiritual Journey of Thérèse of Lisieux, p.47</ref>. Segundo ela, em 13 de maio de 1883, a Virgem lhe deu um sorriso<ref name="Lisieux page 22">''Thérèse of Lisieux: a biography'' by Patricia O'Connor, 1984 ISBN 0-87973-607-0 page 22</ref><ref>''Thérèse of Lisieux: the way to love'' by Ann Laforest, 2000 ISBN 1-58051-082-5 page 15</ref>; ''"Nossa Senhora Abençoada veio até mim, sorriu pra mim. Como estou feliz!"''<ref>[[A História de uma Alma]], trad. T. N. Taylor, 2006 ISBN 1-4068-0771-0 page 32</ref>. Porém, quando Teresa contou às freiras carmelitas sobre sua visão a pedido de Marie, sentiu-se acuada por suas perguntas e perdeu a confiança recém-recuperada. A dúvida fez com que ela começasse a questionar sua própria experiência. ''"Eu achava que 'tinha mentido' - não conseguia mais olhar para mim mesma sem sentir um 'profundo horror'"''<ref>Manuscrito A, cap. 3, [[A História de uma Alma]].</ref>. ''"Por um longo período depois da minha cura, acreditei que minha enfermidade havia sido deliberada e que aquilo era o [[martírio]] real para minha alma"''<ref>Therese and Lisieux, Pierre Descouvement, p 52</ref>. A preocupação de Teresa com o incidente continuaria até novembro de 1887.
 
Em outubro de 1886, Marie, sua irmã mais velha mais próxima, também entrou para o Carmelo, aumentando ainda mais o tormento de Teresa. A atmosfera calorosa em ''Les Buissonnets'', indispensável para ela, estava lentamente desaparecendo. Agora apenas ela e Céline moravam com Louis e a tristeza constante de Teresa fizeram com que seus amigos acreditassem que ela tinha um "caráter fraco", uma opinião compartilhada pelos Guérin.