Paraíba (canção): diferenças entre revisões

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Esse baião foi cantado ao longo das décadas por várias vozes femininas famosas, entre elas [[Emilinha Borba]], [[Elba Ramalho]], [[Maria Alcina]], [[Sylvinha Araújo]] e [[Daniela Mercury]], além das japonesas Keiko Ikuta e Miho Hatori.<ref>[http://www.forroemvinil.com/ikuta-keiko-78rpm/ Forró em Vinil]</ref>
 
A música embora seja vista como um símbolo da força do sertanejo, na verdade possui conotações políticas visto que elogia a cidade rebelde de Princesa e seus coronéis da primeira metade do século XX, visto que estes iam contra os interesses da própria latitude e faziam o jogo de latitudes alinhadas ao porto rival e aos latifundiários de SP (curiosamente com a vitória da revolução de 1930 e antes disso a derrota de Princesa, essa ala majoritária na situação da maior parte dos estados na altura acabou ficando isolada e perseguida como símbolo de traição aos interesses do próprio povo - o facto de estar numa zona de fronteira a norte do platô da zona também ajudou, o que não explica tudo visto que os Cavalcantis da longitude estépica de Umbuzeiro também tinham vínculos familiares com outras latitudes e nem por isso deixaram de colocar os interesses da zona que representavam abaixo de zonas rivais derrotadas ao longo do processo revolucionário; o que não quer dizer que foram totalmente derrotadas, vide que após 1932 o líder do eixo rebelde a nível interestadual originalmente formado por PB e RS ou João Pessoa-Porto Alegre no extremo oriental e meridional do país acabou por ceder aos paulistas mas não mais o grupo vencido dos latifundiários e sim ao grupo urbano industrial e comercial que apesar de oficialmente estarem do lado paulista do front, exista teorias de que tenham negociado nos bastidores a aceleração do processo de derrota paulistana visando seus próprios interesses; enquanto os latifundiários almejavam a ancestralidade inter-secular do estado, estes emergentes das urbes geralmente eram formados por italianos em ascenção na indústria e secundariamente orientais próximos no comércio - tanto goyins no caso árabe de origem sírio-libanesa quanto judeus).
 
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