Hugo Borghi: diferenças entre revisões

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Hugo Borghi foi um dos maiores financiadores do movimento [[queremismo]].
 
Enfrentou resistência de setores do PTB que alegavam segundas intenções de Borghi. DepoisO deempresário fazerfez fortuna com a compra e venda de algodão durante o Estado Novo através lastreado emde polêmicos financiamentos obtidos junto ao Banco do Brasil. –,Os ojornais empresárioacusavam estariaBorghi tentandode apoiar o [[queremismo]] por garantirtemer a continuidaderevelação do alegado tráfico de seusinfluência negóciosmantido entre Borghi e, maisa ainda,diretoria cuidandodo paraBanco quedo osBrasil<ref>{{citar empréstimoslivro|nome tomados= àLira instituiçãoNeto|sobrenome financeira= ficassem|título a= salvoGETÚLIO de- umaDa devassavolta porpela parteconsagração depopular umao governosuicídio udenista(1945-1954)|ano = 2014|isbn = Companhia das Letras|editora = Companhia das Letras|página = 23}}</ref>.
 
Durante a campanha de 1945, se notabilizou por ter criado a polêmica do “cordão dos marmiteiros”<ref>{{citar livro|nome = Lira Neto|sobrenome = |título = GETÚLIO - Da volta pela consagração popular ao suicídio (1945-1954)|ano = 2014|isbn = 9788535924701|editora = Companhia das Letras|página = 34, 35}}</ref>. O candidato da [[União Democrática Nacional|UDN]], o brigadeiro [[Eduardo Gomes]], em discurso afirmou não precisaria contar com os votos “desta malta de desocupados que andam por aí”. Borghi utilizou as várias emissoras de rádio que lhe pertenciam para propagar a versão de que o brigadeiro teria dito não precisar do voto dos “marmiteiros” – ou seja, dos operários e trabalhadores, mobilizando manifestações de rua contra o brigadeiro.
Os jornais começaram a tratar o assunto com tintas fortes, especulando que uma auditoria interna estaria prestes a desmascarar o tráfico de influência mantido entre Borghi e a antiga diretoria do BB. As denúncias eram de que a campanha queremista fora financiada com dinheiro público, numa triangulação de interesses que encobriria “um dos maiores escândalos político-administrativos de todos os tempos”, conforme já vinha rotulando o [[Diário Carioca]]<ref>Diário Carioca, 23 e 24 de novembro de 1945.</ref>.
 
“Vai aí o Hugo Borghi falar contigo sobre o apoio à candidatura Dutra. Deves ficar prevenido de que o referido cavalheiro negociou o seu apoio por estar falido e poder assim subir na garupa [do poder]”, escreveu Benjamin Vargas, do Rio de Janeiro, ao irmão Getúlio<ref>{{citar livro|nome = Lira Neto|sobrenome = |título = Getúlio (1945-1954) - Da Volta Pela Consagração Popular ao Suicídio|ano = 2014|isbn = 978-85-3592-470-1}}</ref>.
 
=== Mandato Eletivo ===