José Mário Branco: diferenças entre revisões
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'''José Mário Monteiro Guedes Branco''', mais conhecido
Filho de professores primários, cresceu no [[Porto]] e iniciou o curso de [[História]], na [[Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra|Universidade de Coimbra]],
Como interveniente em concertos ou álbuns editados, como cantautor e/ou como responsável pelos arranjos musicais, José Mário Branco trabalhou com diversos outros artistas de relevo da música de intervenção, nomeadamente [[José Afonso]], [[Sérgio Godinho]], [[Luís Represas]] ou [[Fausto Bordalo Dias]] e, mais recentemente, fadistas como [[Camané]]. Do mesmo modo compôs e cantou para o teatro, o cinema e a televisão. Em [[1974]] regressou a [[Portugal]] e fundou o [[GAC|Grupo de Acção Cultural - Vozes na Luta!]], com o qual gravou dois álbuns.
Entre [[música de intervenção]], [[fado]] e outras, são obras suas famosas os discos ''[[Ser Solidário]]'', ''[[Margem de Certa Maneira]]'', ''A noite'' e o emblemático ''[[FMI (álbum)|FMI]]'', obra síntese do movimento revolucionário português com seus sonhos e desencantos. Esta última foi pelo próprio proibida de passar em qualquer rádio, TV ou outro tipo de exibição pública.<ref>Na contracapa do disco e nas duas etiquetas interiores consta o seguinte aviso: ''«Expressamente proibida a audição pública deste disco»''. Para além disso, a capa tinha um selo, que só depois de removido permitia tirar o disco, e esse selo continha a seguinte inscrição: ''«Por determinação expressa do autor fica proibida a audição pública parcial ou total desta obra»''.</ref> Não obstante este facto, [[FMI (álbum)|''FMI'']] será, provavelmente, a sua obra mais conhecida. O seu álbum mais recente, lançado em 2004, intitula-se ''[[Resistir é Vencer]]'' em homenagem ao povo timorense que resistiu durante décadas à ocupação pelas forças da Indonésia logo após o [[Revolução dos Cravos|25 de Abril]]. O ideário socialista está expresso em muitas das suas letras.▼
▲Entre [[música de intervenção]], [[fado]] e outras, são obras suas famosas os discos ''[[Ser Solidário]]'', ''[[Margem de Certa Maneira]]'', ''A noite'' e o emblemático ''[[FMI (álbum)|FMI]]'', obra síntese do movimento revolucionário português com seus sonhos e desencantos. Esta última foi proibida pelo próprio
Em [[2006]], com 64 anos, José Mário Branco iniciou uma [[licenciatura]] em [[Linguística]], na [[Faculdade de Letras]] da [[Universidade Clássica de Lisboa]]. Terminou o 1º ano com média de 19,1 valores, sendo considerado o melhor aluno do seu curso. Desvalorizou a Bolsa de Estudo por Mérito que lhe foi atribuída, dizendo que é «algo normal numa carreira académica».<ref name="http://dn.sapo.pt/2007/07/03/sociedade/jose_mario_branco_e_aluno_excelencia.html
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