Transteísmo: diferenças entre revisões

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'''Transteístico''' é um termo cunhado pelo filósofo [[Paul Tillich]] ou [[Indologia | Indologista]] [[Heinrich Zimmer]], referindo-se a um sistema de pensamento ou [[filosofia]] religiosa que não é nem [[teísmo | teísta]], nem [[ateísmo | ateísta]],<ref>Nos escritos publicados, o termo aparece em 1952 por Tillich e em 1953 por Zimmer. Uma vez que os dois se conheciam pessolamentepessoalmente é impossível dizer qual deles cunhou o termo. Note-se que o termo ''transteísmo'' é evitado por ambos.</ref>
 
Zimmer usa o termo para o sistema teológico do [[Jainismo]] que é teísta no limitado sentido de que os deuses existem, mas tornam-se irrelevantes como por que são transcendidos pela ''[[moksha]]'' (isto é, um sistema que não é não-teístico mas em que os deuses não são os mais elevados exemplo espirituais). Zimmer (1953, p. 182) usa o termo para descrever a posição das [[Tirthankara]]s de ter passado "além dos governadores piedosos da ordem natural".
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[[Paul Tillich]] usa ''transteístico'' em ''The Courage to Be'' (1952), como um aspecto de [[estoicismo]]. Tillich afirmou que o estoicismo e [[Neoestoicismo]]:
<blockquote>são a maneira pela qual algumas das figuras mais nobres da antiguidade e seus seguidores nos tempos modernos respondem ao problema da existência e conquistam a ansiedade do destino e da morte. O estoicismo, nesse sentido, é uma atitude religiosa básica, seja ela em formas teístas, ateísticas, ou transteisticastransteísticas.<ref>''Writings on Religion'', Walter de Gruyter (1988), p. 145.</ref></blockquote>
 
Tal como Zimmer tentando expressar uma noção religiosa que não é nem teísta nem ateísta. No entanto, o teísmo que está sendo transcendido no estoicismo de acordo com Tillich não é politeístico como o jainismo, mas monoteísta, perseguindo um ideal de coragem humana que se emancipou de Deus.