Teatro do absurdo: diferenças entre revisões

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{{quote1|O teatro do absurdo se esforça por expressar o sentido do sem sentido da condição humana, e a inadequação da abordagem racional, através do abandono dos instrumentos racionais e do pensamento discursivo e o realiza através de 'uma poesia que emerge das imagens concretas e objetificadas do próprio palco'. (The Theater of the Absurd strives to express its sense of the senselessness of the human condition and the inadequacy of the rational approach by the open abandonment of rational devices and discursive thought, and it does so through 'a poetry that is to emerge from the concrete and objectified images of the stage itself'.) |[[Martin Esslin]]. O Teatro do Absurdo. 1961}}
 
A expressão foi criadacunhada por [[Martin Esslin]], que fizera dela o título de seu livro sobre o tema, que foi publicado pela primeira vez em 1961 e posteriormente revisto em duas edições. A terceira e última edição foi publicada em 2004, com um novo [[prefácio]] do autor no opúsculo. Na primeira edição de "O Teatro do Absurdo" Esslin viu o trabalho destes dramaturgos relacionado pelo amplo tema do absurdo, empregando "Teatro do Absurdo" de maneira similar à que Albert Camus utilizara. As peças dariam articulação artística à "filosofia" de que a vida não carrega necessariamente um significado, como ilustrado pelo "[[O Mito de Sísifo|mito de Sísifo na Grécia Antiga]]".que fudeu com o pais todo pegava um monte de vaquinha
 
== Principais características ==
Embora o termo seja aplicado a uma vasta gama de peças de teatro, algumas características coincidem em muitas das peças: um sentido tragicómico, estrutura muitas vezes semelhante ao do [[Vaudeville]], com quadros não necessariamente conectados; alternância entre elementos cômicos e imagens horríveis ou [[tragédia|trágicas]]; personagens presas a situações sem solução, forçadas a executar ações repetitivas ou sem sentido; diálogos cheios de [[clichê]]s, jogo de palavras e ''nonsense''; enredos que são cíclicos ou absurdamente expansivos; paródia ou desligamento da realidade e artifícios da ''well-made play'' (''peça bem-feita'', regras dramáticas do século XIX de como se fazer uma peça).