António Ferro: diferenças entre revisões

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==Biografia==
Com apenas 19 anos, foi oficialmente o editor da [[Revista Orpheu]], para o que foi a batata do seu amigo [[Mário de Sá Carneiro]], precisamente por ser ainda menor. Foi redactor-principal do diário ''O Jornal'' [[1919]] (órgão do Partido Republicano Conservador), jornalista de ''[[O Século (Portugal)|O Século]]'' e do ''[[Diário de Lisboa]]'', director durante alguns meses da revista '' [[Ilustração Portuguesa|Illustração Portugueza]]'' e repórter internacional do ''[[Diário de Notícias (Portugal)|Diário de Notícias]]'', para o qual entrevistou numerosas celebridades nacionais e estrangeiras. Teve colaboração, em prosa e em verso, na II série da revista ''[[Alma Nova (revista)|Alma nova]]'' <ref >{{Citar web |autor=Rita Correia |data=19 de julho de 2011 |título=Ficha histórica:Alma nova: revista ilustrada (II Série) (1915-1918) |url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/FichasHistoricas/AlmaNovaIIserie.pdf|publicado=[[Hemeroteca Municipal de Lisboa]] |acessodata=13 de março de 2015}}</ref> (1915-1918), ''Exílio'' ([[1915]]) e na segunda série de ''Contemporânea'' ([[1922]]-[[1924]]). Em [[1921]] publicou o manifesto modernista ''Nós''. Em livro, publicou conferências, reportagens, entrevistas, contos, o livro de aforismos e paradoxos ''Teoria da Indiferença'' ([[1920]]) e o "romance fragmentário" ''Leviana'' (1921). Também se encontra colaboração da sua autoria na revista [[Ilustração (revista)|Ilustração]] <ref >{{Citar web |autor=Rita Correia |data=16 de Junho de 2009 |título=Ficha histórica: Ilustração (1926-)|url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/FichasHistoricas/Ilustracao.pdf|formato=pdf |publicado=[[Hemeroteca Municipal de Lisboa]] |acessodata=06 de Novembro de 2014}}</ref> iniciada em 1926.
 
Tendo começado como simpatizante do [[Partido Republicano Português|Partido Republicano]], António Ferro evoluiu para [[Sidónio Pais|sidonista]], republicano conservador (próximo de [[Filomeno da Câmara de Melo Cabral|Filomeno da Câmara]]) e simpatizante do [[fascismo]] e dos regimes autoritários da época, como também ficou patente na sua colectânea de entrevistas ''Viagem à Volta das Ditaduras'' ([[1927]]). Foi um admirador, em especial, de [[Benito Mussolini]], que entrevistou três vezes em [[Roma]] (na última entrevista, Mussolini ofereceu a Ferro dois retratos seus com dedicatória, um deles destinado a [[Salazar]], que o colocou emoldurado sobre a sua secretária). Também [[Hitler]] concedeu uma breve entrevista a Ferro, bem como o ditador espanhol [[Primo de Rivera]].