Ato de União de 1800: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Melhorias ortográficas.
Linha 3:
O '''Ato de União de 1800''' (''Act of Union of 1800'', em [[língua inglesa|inglês]]) foi o documento que fundiu o Reino da [[Irlanda]] e o [[Reino da Grã-Bretanha]] (este, resultado de uma fusão anterior estipulada no [[Ato de União de 1707]]), criando o [[Reino Unido]] da Grã-Bretanha e Irlanda, em 1º de janeiro de 1801, durante o [[reino|reinado]] de [[Jorge III do Reino Unido|Jorge III]].
 
O Ato foi aprovado pelos [[Parlamento]]s britânico e irlandês. Este último gozava de considerável independência, conferida pela Constituição de 1782, após séculos de sujeição ao Parlamento inglês e seu sucessor britânico. Com isso, vários membros do legislativo irlandês eram muito ciosos da sua autonomia e já haviam rejeitado uma moção de 1799 que propunha a união. Entretanto, uma campanha coordenada do governo britânico e a incerteza que se seguiu à [[Rebelião Irlandesa de 1798|Rebelião Irlandesa]] de 1798 tornaram mais palatável a perspectiva da união. A aprovação do Ato no Parlamento da Irlanda foi marcada por diversos episódios de suborno de legisladores irlandeses pelo governo britânico oferecendo títulos e terras.
 
Segundo os termos da União, a Irlanda teria mais de 100 representantes (proporcionalmente mais do que a sua população) no Parlamento do novo reino, que se reuniria no Palácio de Westminster. Em parte, o interesse de muitos [[catolicismo romano|católicos]] irlandeses na União era a promessa da Emancipação Católica, que permitiria a eleição de parlamentares católicos (o que não era permitido no Parlamento irlandês até então). O Rei [[Jorge III do Reino Unido|Jorge III]] terminou por opor-se à Emancipação, ao argumento de que aprová-la seria violar o seu juramento de coroação.