Azazel: diferenças entre revisões

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→‎Ritual do Dia do Perdão: exclusão do trecho que afirmava que Esaú eram muito semelhantes fisicamente entre si. Tal informação não procede, não está conforme o texto do Antigo Testamento. Pelo contrário, Esaú e Jacó muito diferentes.
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No [[Levítico|terceiro livro]] do [[Tanach]], consta que entre os rituais do [[Yom Kipur|Dia do Perdão]], quando ocorre anualmente a finalização do julgamento da humanidade, havia, na época em que ainda estava edificado o [[Templo de Jerusalém]], a obrigação de separar dois [[bode]]s idênticos (mesma cor, mesmo peso, mesma altura etc.). O primeiro era sacrificado para o Eterno, e o segundo, deixado no deserto e era chamado Azazel.<ref>[[Jewish Encyclopedia]]: {{Citar web|lingua3=en|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/2203-azazel|título=AZAZEL|acessodata=11.jul.2012}}</ref> Ele caminhava carregando os pecados até encontrar um lugar para se precipitar. Ele não parava de andar até cumprir seu destino, representando o que hoje é, e sempre, foi o destino de satanás.
 
A despeito de o texto dizer que um dos animais deveria ser deixado para Azazel, não se tratava de uma oferta ''de per se'', mas o ritual estava ligado, simbolicamente, mais às origens do povo hebreu, com seus antepassados [[Esaú]] e [[Jacó]], que eram gêmeos muito semelhantes em tudo, até no modo de andar e timbre de voz, pelo que era assaz comum as pessoas confundirem-se; apesar de idênticos no exterior, os irmãos eram de personalidade muito diferentes e, assim, se ritualizava essa memória.
 
Outro significado atribuído ao ritual era o de que o [[pecado]] é muito próximo de uma boa ação e que as pessoas deveriam ser vigilantes, para não deixar que um pecado fosse disfarçado de ato bondoso. A escolha de qual dos animais seria enviado ao deserto era aleatória.<ref name="ref1"/>