Armando Cortesão: diferenças entre revisões

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informação biográfica completada (relativa ao papel de Cortesão na Unesco)
Detalhes da vida de Cortesão na Unesco
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Diplomou-se em [[Agronomia]] na [[Escola Superior de Agronomia]] da [[Universidade Técnica de Lisboa]], em [[1913]]. Viveu em seguida nos [[Estados Unidos da América|Estados Unidos]], estudando as [[Caribe|Antilhas]], tendo publicado em [[1915]] um relatório do resultado da sua pesquisa. De [[1916]] a [[1920]] dirigiu o Departamento de Agricultura de [[São Tomé e Príncipe]], tendo, parte do tempo, colaborado na missão geodésica levada a cabo em [[Ilha de São Tomé|São Tomé]] pelo almirante [[Gago Coutinho]]. Foi depois chefe da repartição de Agricultura do Ministério das Colónias até [[1925]] e responsável pelas Colónias desde essa altura até [[1932]], tendo-se então incompatibilizado com o governo de [[António de Oliveira Salazar|Salazar]]. Passou os vinte anos seguintes no exílio, sobretudo em [[Reino Unido|Inglaterra]] e na [[França]].
 
O seu primeiro artigo de História foi publicado em [[1926]],<ref>Sobre a [[toponímia]] antiga da África Ocidental.</ref> e a 19 de Abril de 1930 foi feito Grande-Oficial da [[Ordem Militar de Cristo]],<ref>http://www.ordens.presidencia.pt/</ref> mas só se empenhou na [[historiografia]] a partir de meados da década de 1930, já no exílio,<ref>Curiosamente, seguiu assim a trajectória do seu irmão mais velho, [[Jaime Cortesão]], que também começou por se licenciar noutra área e a dedicar-se à História no exílio.</ref> tendo percorrido as biblioteca dos países onde então viveu à procura de mapas portugueses dos séculos XV e XVI. De [[1941]] a [[1944]] operou baterias antiaéreas em [[Londres]]. Depois da [[Segunda Guerra Mundial]] foi para [[Paris]] trabalhar na [[Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura|Unesco]], onde promoveu ativamente a história das ciências e das tecnologias bem como a compreensão destas como parte integrante do fenómeno cultural. Em 1947, foi delegado da Unesco ao V Congresso Internacional de História das Ciências, realizado em Lausanne, Suiça. Regressou a Portugal em [[1952]], tendo-se tornado professor de Estudos em Cartografia Antiga, em [[Universidade de Coimbra|Coimbra]]. Em [[1960]]–[[1962]] publicou, juntamente com o [[Avelino Teixeira da Mota|Comandante Teixeira da Mota]], a ''[[Portugaliae Monumenta Cartographica]]'', em seis volumes, tendo sido agraciado com a Grã-Cruz da [[Ordem do Infante D. Henrique]] a 19 de Julho de 1961.<ref>http://www.ordens.presidencia.pt/</ref> Faleceu quando estava a escrever o terceiro volume da ''História da Cartografia Portuguesa''. Apenas a 3 de Julho de 1987 foi agraciado com a Grã-Cruz da [[Ordem Militar de Sant'Iago da Espada]], a título póstumo.<ref>http://www.ordens.presidencia.pt/</ref>
 
Encontra-se colaboração da sua autoria na ''[[Gazeta das colónias]]'' <ref >{{Citar web |autor=Pedro Mesquita |data=12 de Junho de 2014 |título=Ficha histórica: Gazeta das colonias : semanario de propaganda e defesa das colonias (1924-1926)|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/FichasHistoricas/gazetadascolonias.pdf |formato=pdf |publicado=[[Hemeroteca Municipal de Lisboa]] |acessodata=28 de Outubro de 2014}}</ref> (1924-1926)