Luís de Camões: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Desfeita a edição 43399363 de Bapuji-Iskandar
Reversão para a versão de Fasouzafreitas, 17h18min de 12 de setembro de 2015‎
Linha 17:
'''Luís Vaz de Camões''' ([[Lisboa]][?], {{ca.}}, {{dtlink|lang=pt|||1524}} — [[Lisboa]], {{dtlink|lang=pt|10|6|1579}} ou [[1580]])<ref>Não há certeza absoluta quanto ao ano da morte do poeta. D. Gonçalo Coutinho em 1594 pôs-lhe na sepultura da Igreja de Santa Ana uma lousa com a seguinte inscrição: «Aqui jaz Luiz de Camões, príncipe dos poetas do seu tempo, morreu no ano de 1579, esta campa lhe mandou pôr D. Gonçalo Coutinho, na qual se não enterrará ninguém». O documento relativo à tença de Camões (Livro III das Emendas, fl. 137 v., Torre do Tombo), reclamada a título de sobrevivência pela mãe dele, Ana de Sá, refere que o poeta teria morrido em 10 de Junho de 1580... De qualquer dos modos, se 10 de Junho se refere ao [[calendário juliano]] então em vigor, no [[calendário gregoriano]] actual corresponde a 20 de Junho, dia em que se deveria celebrar o aniversário da morte do poeta e não o 10 de Junho... (Mário Saa, ''As Memórias Astrológicas de Camões'', Empresa Nacional de Publicidade, Lisboa, 1940, pgs. 313-317)</ref> foi um [[poeta]] de [[Portugal]], considerado uma das maiores figuras da [[literatura]] em [[língua portuguesa]] e um dos grandes poetas do [[Civilização Ocidental|Ocidente]].
 
Pouco se sabe com certeza sobre a sua vida. Aparentemente nasceu em [[Lisboa]], de uma família da pequena nobreza. Sobre a sua infância tudo é conjetura mas, ainda jovem, terá recebido uma sólida educação nos moldes clássicos, dominando o [[latim]] e conhecendo a [[literatura]] e a [[história]] antigas e modernas. Pode ter estudado na [[Universidade de Coimbra]], mas a sua passagem pela escola não é documentada. Frequentou a corte de [[João III de Portugal|D. João III]], iniciou a sua carreira como poeta lírico e envolveu-se, como narra a tradição, em amores com damas da nobreza e possivelmente plebeias, além de levar uma vida boémia e turbulenta. Diz-se que, por conta de um amor frustrado, se autoexilou-se em [[África]], alistado como militar, onde perdeu um olho em batalha. Voltando a Portugal, feriu um servo do Paço e foi preso. Perdoado, partiu para o Oriente. Passando lá vários anos, enfrentou uma série de adversidades, foi preso várias vezes, combateu ao lado das forças portuguesas e escreveu a sua obra mais conhecida, a [[epopeia]] nacionalista ''[[Os Lusíadas]]''. De volta à pátria, publicou ''Os Lusíadas'' e recebeu uma pequena pensão do rei [[Sebastião de Portugal|D. Sebastião]] pelos serviços prestados à Coroa, mas nos seus anos finais parece ter enfrentado dificuldades para se manter.
 
Logo após a sua morte a sua obra lírica foi reunida na coletânea ''[[Rimas]]'', tendo deixado também três obras de [[teatro cómico]]. Enquanto viveu queixou-se várias vezes de alegadas injustiças que sofrera, e da escassa atenção que a sua obra recebia, mas pouco depois de falecer a sua poesia começou a ser reconhecida como valiosa e de alto padrão estético por vários nomes importantes da literatura europeia, ganhando prestígio sempre crescente entre o público e os conhecedores e influenciando gerações de poetas em vários países. Camões foi um renovador da [[língua portuguesa]] e fixou-lhe um duradouro cânone; tornou-se um dos mais fortes símbolos de identidade da sua pátria e é uma referência para toda a comunidade lusófona internacional. Hoje a sua fama está solidamente estabelecida e é considerado um dos grandes vultos literários da tradição ocidental, sendo traduzido para várias línguas e tornando-se objeto de uma vasta quantidade de estudos críticos.
Linha 102:
{{quote2|As armas e os barões assinalados<br />Que, da ocidental praia lusitana,<br />Por mares nunca de antes navegados<br />Passaram ainda além da [[Sri Lanka|Taprobana]],<br />Em perigos e guerras esforçados,<br />Mais do que prometia a força humana,<br />E entre gente remota edificaram<br />Novo reino, que tanto sublimaram.<br />.....<br />Cantando espalharei por toda a parte,<br />Se a tanto me ajudar o engenho e arte|''Os Lusíadas'', Canto I}}
 
Os dez cantos do poema somam 1 102{{fmtn|1102}} estrofes num total de 8 816{{fmtn|8816}} versos decassílabos, empregando a oitava rima (abababcc). Depois de uma introdução, uma invocação e uma dedicatória ao rei D. Sebastião, inicia a ação, que funde mitos e factos históricos. Vasco da Gama, navegando pela costa da África, é observado pela assembleia dos deuses clássicos, que discutem o destino da expedição, a qual é protegida por [[Vénus (mitologia)|Vénus]] e atacada por [[Baco]]. Descansando por alguns dias em Melinde, a pedido do rei local Vasco da Gama narra toda a história portuguesa, desde as suas origens até à viagem que empreendem. Os cantos III, IV e V contêm algumas das melhores passagens de todo o épico: o episódio de [[Inês de Castro]], que se torna um símbolo de amor e morte, a [[Batalha de Aljubarrota]], a visão de [[Manuel I de Portugal|D. Manuel I]], a descrição do [[fogo-de-santelmo]], a história do gigante [[Adamastor (mitologia)|Adamastor]]. De volta ao navio, o poeta aproveita as horas de folga para narrar a história dos [[Os Doze de Inglaterra|Doze de Inglaterra]], enquanto Baco convoca os deuses marítimos para que destruam a frota portuguesa. Vénus intervém e os navios conseguem alcançar [[Calecute]], na [[Índia]]. Lá, [[Paulo da Gama]] recebe os representantes do rei e explica o significado dos estandartes que adornam a nau capitânia. Na viagem de volta os marinheiros desfrutam da ilha para eles criada por Vénus, recompensando-os as [[Ninfa (mitologia)|ninfa]]s com seus favores. Uma delas canta o futuro glorioso de Portugal e a cena encerra com uma descrição do universo feita por [[Tétis (titânide)|Tétis]] e Vasco da Gama. Em seguida, a viagem prossegue para casa.<ref name="Britannica"/>
[[Ficheiro:Lusíadas - descrição do mundo.jpg|thumb|left|220px|Tétis descreve a Máquina do Mundo ao Gama, ilustração da edição de 1639 de Faria e Sousa.]]
 
Linha 282:
 
::''"O nome do poeta surge como um símbolo da união do mundo lusófono. Nesta medida, ganha lugar de destaque a acção exercida pelo Instituto Camões que, em Portugal tal como no estrangeiro, mantém vivo o nome desta figura ímpar e sublinha o elo que a une a outras personalidades nossas contemporâneas. O simples vínculo do nome de Camões a autores consagrados da língua portuguesa, como Miguel Torga, [[Vergílio Ferreira]], José Saramago, [[Eduardo Lourenço]] e Sophia de Mello Breyner Andresen incentiva, por sua vez, os mais curiosos a informarem-se sobre o poeta que dá nome ao Prémio (Prémio Camões) outorgado todos os anos desde 1989"''.<ref name="Ramos"/>
 
=== Adaptações musicais da obra poética ===
 
==== Música contemporânea (fado, música popular) ====
* ''Perdigão (perdeu a pena)'', [[Amália Rodrigues]] (Cantigas numa língua antiga)<ref name=":0">{{citar livro|nome = Richard Elliott|sobrenome = |título = Fado and the Place of Longing: Loss, Memory and the City|ano = 2010|isbn = |url = https://books.google.fr/books?id=Sa-gR-P-pVEC&printsec=frontcover&hl=fr&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false|páginas = 245|editora = Ashgate Publishing, Ltd.,|página = 52, 123, 154, 155, 156, 175|capítulourl = https://books.google.fr/books?id=Sa-gR-P-pVEC&pg=PA156&lpg=PA156&dq=Album+sensus+Camoes&source=bl&ots=KgmTZbjnFU&sig=SCwQ2f44-OfXYVcwqnfy6YV80go&hl=fr&sa=X&ved=0CEUQ6AEwBGoVChMInOLqiv_zxwIVgtoaCh0BCQSm#v=onepage&q=Camoes&f=false}}</ref> <ref name=":1">{{citar web|URL = http://www.museudofado.pt/personalidades/detalhes.php?id=262|título = Amália Rodrigues (23 Julho, 1920 - 6 Outubro, 1999)|data = Dezembro 2007|acessadoem = 13/09/2015|autor = Museu do Fado|publicado = http://www.museudofado.pt}}</ref> <ref name=":2">{{citar web|URL = http://expresso.sapo.pt/cultura/2015-05-24-Tres-novos-discos-e-um-livro-para-celebrar-Amalia|título = Três novos discos e um livro para celebrar Amália|data = 24.05.2015 às 18h00|acessadoem = 13/09/2015|autor = |publicado = expresso.sapo.pt}}</ref>, [[Katia Guerreiro|Kátia Guerreiro]] (Nas Asas do Fado)<ref name=":0" />
* ''Ninfas'', ''Os Lusíadas, IX, 82'', [[Cristina Branco]] (Sensus)<ref name=":0" />
* ''Verdes são os campos'', [[Cristina Branco]]<ref name=":0" /> <ref>{{citar web|URL = http://www.cristinabranco.com/fichas_tecnicas/ing_holland.html|título = Cristina Branco - Site oficial|data = |acessadoem = 13/09/2015|autor = |publicado = www.cristinabranco.com}}</ref>, [[Teresa Silva Carvalho]]<ref>{{citar web|URL = https://plus.google.com/115905141591576719393/posts/ZnC9RuQ744z|título = Músicas - Teresa Silva Carvalho - "Verdes São Os Campos"|data = 9 déc. 2011|acessadoem = 13/09/2015|autor = |publicado = plus.google.com}}</ref> <ref>{{citar web|URL = http://musica.com.br/artistas/teresa-silva-carvalho/m/verdes-sao-os-campos/letra.html|título = Verdes São Os Campos - Teresa Silva Carvalho|data = |acessadoem = 13/09/2015|autor = |publicado = musica.com.br}}</ref>, [[José Afonso]] (Traz outro amigo também)<ref>{{citar web|URL = http://natura.di.uminho.pt/~jj/musica/html/zecafonso-verdesSaoOsCampos.html|título = Zeca Afonso : Verdes são os campos|data = |acessadoem = 13/09/2015|autor = |publicado = http://natura.di.uminho.pt}}</ref>
* ''O Amor é fogo que arde'', [[Luís Represas|Luis Represas]] e [[João Gil]]<ref>{{citar web|URL = http://www.musicme.com/#/Luis-Represas/albums/Luis-Represas-E-Jo%C3%A3o-Gil-5099995569451.html|título = Amor é fogo que arde - Luis Represas e João Gil|data = Dez. 2011|acessadoem = 13/09/2015|autor = |publicado = }}</ref>, Nelson Dejanny<ref>{{citar web|URL = http://www.cifraclub.com.br/dejane-cantor-dos-poetas/o-amor-um-fogo-que-arde/|título = Dejane o Cantor Dos Poetas - O Amor É Um Fogo Que Arde|data = |acessadoem = 13/09/2015|autor = |publicado = www.cifraclub.com.br}}</ref>, [[Pólo Norte (banda)|Pólo Norte]]<ref>{{citar web|URL = http://musica.com.br/artistas/polo-norte/m/amor-e/letra.html|título = Amor é - Pólo Norte|data = |acessadoem = 13/09/2015|autor = |publicado = http://musica.com.br}}</ref>
* ''[[Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades|Mudam-Se Os Tempos, Mudam-Se As Vontades]]'', [[José Mário Branco]]<ref>Revista bliz n.º 1024, 28/12/2004. Os 50 melhores discos portugueses de sempre.</ref>
* ''Erros Meus'', [[Amália Rodrigues]] ([[Amália Rodrigues|Amália]] canta Camões)<ref name=":0" /> <ref>{{citar web|URL = http://jepleuresansraison.com/2011/12/24/amalia-camoes-3-erros-meus/|título = Amália & Camões. 3. Erros meus|data = 24/12/2011|acessadoem = 13/09/2015|autor = |publicado = jepleuresansraison.com}}</ref> <ref name=":1" /> <ref name=":2" />
* ''Dura memória'', [[Amália Rodrigues]] ([[Amália Rodrigues|Amália]] canta Camões)<ref name=":0" /> <ref>{{citar web|URL = http://jepleuresansraison.com/2011/12/23/amalia-camoes-2-dura-memoria/|título = Amália & Camões. 2. Dura memória|data = 24/12/2011|acessadoem = 13/09/2015|autor = |publicado = jepleuresansraison.com}}</ref> <ref name=":1" />
* ''Pois meus olhos não deixam de chorar'', [[Jorge Fernando]]<ref>{{citar web|URL = http://www.musicme.com/#/Jorge-Fernando/videos/Canta-Luis-De-Cam%C3%B5es**--306679705776736B314D38.html|título = Jorge Fernando canta Luís de Camões**|data = |acessadoem = 13/09/2015|autor = |publicado = www.musicme.com}}</ref>
* ''Alma Minha Gentil'', [[Amália Rodrigues]]<ref name=":0" /> <ref name=":1" />, Gonçalo Salgueiro<ref>{{citar web|URL = http://www.cursodeportuguesgratis.com.br/goncalo-salgueiro-canta-alma-minha-gentil-que-te-partiste-de-camoes/|título = Goncalo Salgueiro canta Alma Minha Gentil Que Te Partiste de Camoes|data = Julho 27, 2014|acessadoem = 13/09/2015|autor = Prof. Gentil|publicado = http://www.cursodeportuguesgratis.com.br}}</ref>
* ''Endeixo'', [[Ana Moura]]<ref name=":0" />
* ''Monte Castelo (Amor é fogo que arde)'', de [[Renato Russo]], [[Legião Urbana]]<ref>{{citar web|URL = http://letras.mus.br/renato-russo/176305/|título = Monte Castelo - Renato Russo|data = 2003-2015|acessadoem = 14/09/2015|autor = |publicado = http://letras.mus.br}}</ref> <ref name=":4">{{citar periódico|ultimo = |primeiro = |titulo = Camões em duas canções da MPB|jornal = Floema|doi = |url = http://periodicos.uesb.br/index.php/floema/article/viewFile/470/513|acessadoem = 15/09/2015|autor = Marcia Arruda Franco (Professora Doutora da Universidade de São Paulo (USP))|data = jul./dez. 2010|volume = Ano VI, n. 7|paginas = 137-153,}}</ref>
 
==== Arranjos musicais para piano e cantor solo (lieder) ====
* ''Verdes são as hortas'', [[Vianna da Motta|Viana da Mota]]<ref name=":3">{{citar livro|nome = Paulo Esteireiro (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas - Universidade Nova de Lisboa, Ciências Musicais, CESEM researcher)|sobrenome = |título = Músicos Interpretam Camões – Canções sobre Poemas de Camões na Primeira Metade do Século XX|ano = Lisboa, Agosto de 2008|isbn = 978-972-27-1706-9|editora = Fundação Calouste Gulbenkian e Imprensa Nacional-Casa da Moeda|url = https://www.academia.edu/2321453/M%C3%BAsicos_Interpretam_Cam%C3%B5es_Can%C3%A7%C3%B5es_sobre_Poemas_de_Cam%C3%B5es_na_Primeira_Metade_do_S%C3%A9culo_XX._Lisboa_Funda%C3%A7%C3%A3o_Calouste_Gulbenkian_e_Imprensa_Nacional-Casa_da_Moeda_ISBN_978-972-27-1706-9}}</ref>
* ''A formosura desta fresca serra'', [[Luís de Freitas Branco]]<ref name=":3" />
* ''O culto divinal se celebrava'', [[Luís de Freitas Branco]]<ref name=":3" />
* ''Aquela triste e leda madrugada'', [[Rui Coelho]]<ref name=":3" />
* ''Nos olhos e na feição vos vi'', [[Cláudio Carneyro|Cláudio Carneiro]]<ref name=":3" />
* ''Descalça vai para a fonte'', [[Cláudio Carneyro|Cláudio Carneiro]]<ref name=":3" />, [[Jorge Croner de Vasconcelos]]<ref name=":3" />
* ''Sete anos de pastor Jacob servia'', [[Frederico de Freitas]], [[Fernando Lopes-Graça]]<ref name=":3" />
* ''A formosura desta fresca serra'', [[Frederico de Freitas]]<ref name=":3" />
* ''Alegres campos, verdes arvoredos'', [[Fernando Lopes-Graça]]<ref name=":3" />
* ''O céu, a terra, o vento sossegado'', [[Joly Braga Santos]]<ref name=":3" />
* ''Da alma e de quanto tiver'', [[Filipe Pires]]<ref name=":3" />
 
=== Referências a Camões na música popular contemporânea ===
* ''Língua'', [[Caetano Veloso]], do "LP Velô", 1984<ref name=":4" />.
* ''Nem Camões'' (soneto musicado, Eduardo Gudin / Luiz Tatit), [[Vânia Bastos]], álbum "Tocar na Banda" (Dabliú, 2007)<ref>{{citar web|URL = http://www.kboing.com.br/vania-bastos/1-1013425/|título = Nem Camões - Vânia Bastos|data = |acessadoem = 15/09/2015|autor = |publicado = http://www.kboing.com.br}}</ref>
 
=== Referências a Camões na música clássica ===
* ''Op. 23 \ Requiem a Camões em dó menor (Requiem à memória de Camões)'' - [[João Domingos Bomtempo]], Paris 1819, Juste Judex (excerto)<ref>Nova Enciclopédia Portuguesa, vol.4, Ediclube, 1992</ref>
 
=== Estudos sobre os poemas musicados de Camões ===
* ''Músicos Interpretam Camões – Canções sobre Poemas de Camões na Primeira Metade do Século XX''<nowiki>. Paulo Esteireiro (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas - Universidade Nova de Lisboa, Ciências Musicais, CESEM researcher), Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian e Imprensa Nacional-Casa da Moeda, ISBN 978-972-27-1706-9</nowiki>
* ''Os nossos poetas na música culta portuguesa : breves apontamentos'', Gil, G. Fernández, Subsídios para uma bibliografia musical sobre versos dos nossos poetas, Sep. Bol. Bib. Pública Municipal Matosinhos, 5, Matosinhos : [s.n.], 1958<ref>{{citar web|URL = http://porbase.bnportugal.pt/ipac20/ipac.jsp?session=12OR69296O065.103873&profile=porbase&uri=full%3D3100024~!92144~!0&booklistformat=|título = Os nossos poetas na música culta portuguesa : breves apontamentos / G. Fernández Gil|data = Cota M. 2529 V.|acessadoem = 13/09/2015|autor = |publicado = Biblioteca Nacional de Portugal}}</ref>
* ''Camões e a Música'', João de Freitas Branco, IST - Instituto Superior Técnico, 2005, ISBN: 9789728469351<ref>{{citar livro|nome = Vitor Aguiar E Silva|sobrenome = |título = Dicionário de Luís de Camões|ano = 2012|isbn = |url = https://books.google.fr/books?id=fkHF1b69dboC&pg=PT239&lpg=PT239&dq=camoes+musica&source=bl&ots=lH03oMej-u&sig=sKpyVuSMepptBAmLohUOYQi1NY8&hl=fr&sa=X&ved=0CEcQ6AEwBTgKahUKEwivjery9vjHAhVHuBoKHUjOB0M#v=onepage&q=camoes%20musica&f=false|editora = Leya|capítulo = Camões e a música. A música na epopeia e na lírica de Camões}}</ref>
* "Camões em duas canções da MPB"", Marcia Arruda Franco, ''Floema'' - Ano VI, n. 7, p. 137-153, jul./dez. 2010<ref name=":4" />
 
=== Filmes sobre Camões ===
* ''[[Camões (filme)|Camões]]'', de [[José Leitão de Barros]] (1946)<ref>{{citar web|URL = http://www.rtp.pt/programa/tv/p15070|título = Camões - Filmes - RTP|data = |acessadoem = 13/09/2015|autor = |publicado = http://www.rtp.pt}}</ref> <ref>[http://www.festival-cannes.com/en/archives/ficheFilm/id/4338/year/1946.html Festival de Cannes: Camoens], Festival de Cannes website. Access date 2009-01-02</ref> <ref>Citado em [[Jorge Leitão de Ramos]], ''Dicionário do Cinema Português 1895-1961'' (Leya, 2012), p. 67.</ref>
 
=== Documentários sobre Camões e a sua obra ===
* Quem és tu Luís Vaz de Camões? - [[RTP2]]<ref>{{citar web|URL = http://ensina.rtp.pt/artigo/quem-es-tu-luis-vaz/|título = Quem és tu Luís Vaz?|data = 2002|acessadoem = 13/09/2015|autor = Maria Júlia Fernandes|publicado = RTP}}</ref>
 
* Os Lusíadas. Série Grandes Livros - [[RTP]] (2009)<ref>{{citar web|URL = http://www.rtp.pt/programa/tv/p25025/e5|título = Grandes Livros (I) - Os Lusíadas - Episódio 5 de 12|data = |acessadoem = 13/09/2015|autor = |publicado = http://www.rtp.pt}}</ref>
* História de Portugal - [[Os Grandes Portugueses|Grandes Portugueses]] - 5º - Luís de Camões<ref>{{citar web|URL = http://www.rtp.pt/programa/tv/p21257|título = GRANDES PORTUGUESES|data = |acessadoem = 13/09/2015|autor = |publicado = www.rtp.pt}}</ref>
*“Camões dos Luísadas”, série de documentários da TVPE sobre Camões (Brasil)<ref>{{citar web|URL = http://tvpe.tv.br/noticias/serie-de-documentarios-homenageia-o-camoes-dos-luisadas/|título = Série de documentários homenageia o “Camões dos Luísadas”|data = 05/06/2014|acessadoem = 15/09/2015|autor = |publicado = http://tvpe.tv.br}}</ref>
*Camões, um baú de estripulia. Produção: Pascale Malinowski. Realização: [[TVU Music Television|TVU]] e Núcleo do Audiovisual (NAV) da Pro-Reitoria de Extentão da UFPE (Proext), Brasil<ref>{{citar web|URL = http://tvbrasil.ebc.com.br/especiaistvbrasil/episodio/camoes-um-bau-de-estripulias|título = Camões, um baú de estripulias|data = |acessadoem = 15/09/20015|autor = |publicado = TV Brasil}}</ref>
 
{{Referências|col=2}}