Revolução Alemã de 1918-1919: diferenças entre revisões

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As causas principais foram a influência da [[Revolução Russa de 1917]] e seu ideal internacionalista fomentado pela [[Internacional Comunista]], e a crise econômica, causada pela Primeira Guerra Mundial, que abalava a Alemanha. Com a Revolução, os comunistas conseguiram controlar a região da [[Baviera]], no sul da Alemanha, onde fundaram uma República Socialista e tentaram expandir o movimento. Assim como na Rússia, aboliram a propriedade privada dos latifúndios e das fábricas na República Socialista da Baviera. No entanto, foi um governo revolucionário de vida curta no estado alemão da Baviera, e a Revolução acabou sendo sufocada pelo governo [[Social-democracia|social-democrata]], através do grupo paramilitar [[Freikorps]], que retomou o controle suprimindo a extrema esquerda, que era liderada pela [[Liga Espartaquista]].
 
As causas da [[revolução]] estão nos transtornos provocados pela guerra que durou mais de quatro53 anos e no choque geral  diante da derrota do [[Império Alemão]] com suas estruturas pré-democráticas, suas tensões sociais, bem como a má vontade das elites no poder em promover uma reforma política. A causa imediata da revolução foi a [[Flottenbefehl von 24. Oktober 1918|ordem secreta]] para a [[frota]] emitida para o [[Kaiserliche Marine|Comando da Frota Naval]] do dia 24 de outubro de 1918 que decidiu enviar a [[Kaiserliche Marine|frota naval alemã]] para uma última batalha contra a [[Royal Navy|Marinha Real Britânica]], apesar da certeza da derrota. A revolta de algumas tripulações contra este plano e a subsequente [[Kieler Matrosenaufstand|revolta dos marinheiros da cidade de Kiel]] degeneraram durante poucos dias em uma revolução que abrangeu o império inteiro. No dia 19 de novembro de 1918 a revolução levou à [[Ausrufung der Republik in Deutschland|Proclamação da República]]. Um pouco mais tarde seguiu-se a abdicação formal do imperador [[Wilhelm II. (Deutsches Reich) |Guilherme II]] e dos outros príncipes dos Estados Federais. 
 
 Outros objetivos dos revolucionários, guiados por ideias socialistas, fracassaram em janeiro 1919 devido à resistência da direção do [[Sozialdemokratische Partei Deutschlands|SPD]] sob [[Friedrich Ebert]]. Diante do temor de uma [[Bürgerkrieg|guerra civil]], a direção do SPD queria, bem como os partidos burgueses, não expulsar completamente as antigas elites imperiais, mas conciliar com as novas condições democráticas. Por causa disso, a direção do SPD entrou em uma aliança com o [[Oberste Heeresleitung|Comando Supremo]] (Oberste Heeresleitung (OHL)) e mandou suprimir violentamente o Levantamento Espartaquista, denominado [[:de:Spartakusaufstand|Spartakusaufstand]], com o auxílio dos grupos paramilitares não-governamentais da direita, denominado [[Freikorps|Freikorpstruppen]].