Brasil na Segunda Guerra Mundial: diferenças entre revisões

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{{História do Brasil}}
O povo vai às ruas após meses de torpedeamento de navios mercantes brasileiros, mas é após as propostas feitas pelos EUA de financiar a construção da [[Companhia Siderúrgica Nacional|CSN,]] entre outras propostas de auxilio à economia nacional, que, finalmente o Brasil declarou guerra à [[Alemanha nazista]] e à [[Itália fascista]], em agosto de 1942. Sendo, na época, um país com uma população majoritariamente analfabeta, vivendo no campo, com uma economia com foco principal voltado para exportação de ''[[Commodity|commodities]]'', uma política internacional tradicionalmente isolacionista com eventuais alinhamentos automáticos contra "perturbadores da ordem e do comércio internacionais", sem uma infraestrutura industrial-médico-educacional que pudesse servir de sustentação material e humana ao esforço de guerra que aquele conflito exigia<ref>Cytrynowicz, Roney "Guerra sem guerra" EDUSP, 2000 ISBN 8586028959; Capítulo 10 'A batalha da produção'</ref>, o Brasil não apenas se viu impedido de seguir uma linha de ação autônoma no conflito como encontrou dificuldades em assumir mesmo um modesto papel<ref>Brayner, Floriano de Lima - "A verdade sôbre a FEB: Memórias de um chefe de Estado-Maior na Campanha da Itália, 1943-45" Ed. Civilização Brasileira, 1968</ref>. A [[Força Expedicionária Brasileira]], por exemplo, teve sua formação inicialmente protelada por um ano após a declaração de guerra.
O '''Brasil''', embora, na época, estivesse sendo comandado por um regime [[Ditadura|ditatorial]] simpático ao modelo [[Fascismo|fascista]] (o [[Estado Novo (Brasil)|Estado Novo getulista]]) dos [[Países do Eixo]], acabou participando da '''[[Segunda Guerra Mundial]]''' (1939-1945) junto aos adversários destes, os [[Aliados da Segunda Guerra Mundial|Países Aliados]]. Em fevereiro de 1942, [[U-boat|submarinos]] alemães e italianos iniciaram o [[Torpedo|torpedeamento]] de embarcações brasileiras no [[oceano Atlântico]] em represália à adesão do Brasil aos compromissos da [[Carta do Atlântico]] (que previa o alinhamento automático com qualquer nação do continente americano que fosse atacada por uma potência extra-continental), o que tornava sua neutralidade apenas teórica.
 
O povo vai às ruas após meses de torpedeamento de navios mercantes brasileiros, mas é após as propostas feitas pelos EUA de financiar a construção da [[Companhia Siderúrgica Nacional|CSN,]] entre outras propostas de auxilio à economia nacional, que, finalmente o Brasil declarou guerra à [[Alemanha nazista]] e à [[Itália fascista]], em agosto de 1942. Sendo, na época, um país com uma população majoritariamente analfabeta, vivendo no campo, com uma economia com foco principal voltado para exportação de ''[[Commodity|commodities]]'', uma política internacional tradicionalmente isolacionista com eventuais alinhamentos automáticos contra "perturbadores da ordem e do comércio internacionais", sem uma infraestrutura industrial-médico-educacional que pudesse servir de sustentação material e humana ao esforço de guerra que aquele conflito exigia<ref>Cytrynowicz, Roney "Guerra sem guerra" EDUSP, 2000 ISBN 8586028959; Capítulo 10 'A batalha da produção'</ref>, o Brasil não apenas se viu impedido de seguir uma linha de ação autônoma no conflito como encontrou dificuldades em assumir mesmo um modesto papel<ref>Brayner, Floriano de Lima - "A verdade sôbre a FEB: Memórias de um chefe de Estado-Maior na Campanha da Itália, 1943-45" Ed. Civilização Brasileira, 1968</ref>. A [[Força Expedicionária Brasileira]], por exemplo, teve sua formação inicialmente protelada por um ano após a declaração de guerra.
 
Por fim, seu envio para a frente de batalha foi iniciado somente em julho de 1944, quase dois anos após a declaração. Tendo sido enviados cerca de {{formatnum:25000}} homens, de um total inicial previsto de {{formatnum:100000}}. Mesmo com problemas na preparação e no envio, já na [[Itália]], treinada e equipada pelos [[americanos]], a [[Força Expedicionária Brasileira]] cumpriu as principais missões que lhe foram atribuídas pelo comando aliado.